Michigan, Estados Unidos-9 de Janeiro de 2011 Mestre: Ophelius-Recebido por Chris. Mestre Ophelius: O tema para a aula de hoje é sobre como avaliar o seu próprio progresso espiritual, e a conquista de maior consciência espiritual. Uma vez que os filhos do tempo se tornem conscientes de sua filiação e de seu desejo pela semelhança do Pai, eles começarão a mudar e a desejar ter uma vida de maior serviço aos outros. O Espírito da Verdade começa a funcionar na mente e aumenta os ditames do Ajustador de tal modo que aponta mais diretamente para o seu tema humano e com maior consciência sobre as escolhas morais que deveriam fazer para se libertar de traços comportamentais digressivos e das necessidades egocêntricas. “É importante que vocês, estudantes no caminho da perfeição, fizessem uma pausa e se sentassem em silêncio – para ouvir as instruções do seu Espírito e começassem a fazer um inventário daqueles traços da personalidade e dos padrões comportamentais que impedem ou retardam a continuação do crescimento positivo e da maestria sobre si mesmo. Comecem a identificar aqueles pontos fracos, revendo os eventos difíceis, passados e atuais, que continuam a segui-los na vida. Estas são lições de vida que continuam surgindo, que são destinados a apontá-los na direção certa, e a tirá-los de uma rotina que impede um maior crescimento espiritual. “Uma vez que se tornem conscientes do bloqueio, vocês devem fazer algo. Não é suficiente identificar estas deficiências, pois muitos têm dito: “Eu sei que sou assim, mas este é o jeito que eu sou e não posso mudar.” Este raciocínio é derrotista e indolente e irá impedir a ação necessária para superar e ir além do conforto da paralisação. Somente através da sua disposição de mudar, seguido por uma ação real da sua parte, vocês começarão a superar e a avançar. Quando vocês chegarem aos mundos das mansões, terão menos necessidades de distração para ocupar o seu tempo e mais energia será direcionada para a perfeição da personalidade e o desenvolvimento espiritual. “Além disto, é importante que saibam que a grande conquista da evolução espiritual é possível enquanto nos mundos do tempo e do espaço. São as adversidades e as distrações da vida terrena que uma vez superadas, podem impulsioná-los a grandes alturas mais tarde na jornada da sua alma, nos mundos das mansões e além. “Aqueles que escolherem o caminho fácil, ou permanecerem em suas zonas de conforto na Terra, acharão mais difícil avançar e ascender às esferas dos mundos das mansões. Pois vocês nada ganham na posição espiritual, passando desta vida à seguinte. Aqueles comportamentos negligentes os seguirão para lá também, e permanecerão como um obstáculo, até que cheguem à conclusão que eles não mais lhes servem, mas os retêm. Muitas vezes, ao ver os seus companheiros, que são como vocês em afinidade, avançarem para a próxima estação da vida, deixando-os para trás, pode trazer esta auto-avaliação e o início da ação real para a mudança. “Ao desenvolverem a sua avaliação e as habilidades de ação de mudança na vida terrena, irá prepará-los melhor e servi-los bem na próxima, pois vocês terão fortalecido a vontade própria para a realização dos valores mais elevados da verdade, da beleza e da bondade – à semelhança de Deus. “Que a paz esteja com vocês, “O Círculo dos Sete.” Grupo de Progresso 11:11 “A doação do ser, a iluminação da verdade, e o alívio do sofrimento são os caminhos mais nobres para a consciência mais elevada” – Mestre Ophelius, 2009 Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br |
domingo, 20 de fevereiro de 2011
COMO AVALIAR E CONDUZIR O SEU PROGRESSO ESPIRITUAL
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Vida após a morte: Mito ou Realidade?
:: Osvaldo Shimoda ::
"A alma do homem é como água; vem do céu, ao céu retorna, e depois retorna
à Terra, em eterna alternância". J.W.Von Goethe
Uma leitora de meus artigos enviou um e-mail questionando-me sobre a vida
após a morte: "Você descreve através dos casos clínicos de seus pacientes a
vida após a morte, as outras dimensões com detalhes. Como você sabe que
tudo isso é uma realidade?
Não será pura imaginação de seus pacientes? A minha religião diz que não
existem espíritos". O questionamento dessa leitora evidencia o desconhecimento
e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista que acredita que a vida
começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o
preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça
de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os
impede de estudar esse tema de forma séria e aprofundada. Há também
aqueles que vêem a morte não como um fenômeno natural, mas um tabu,
a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda têm um
conhecimento espiritual parco, sem profundidade, um conhecimento
pseudo-religioso, supersticioso. Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo
à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de sua essência.
A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e
pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte,
reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos
que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma.
Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e
que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais,
os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, etc., falavam com a maior naturalidade
sobre esses assuntos. Prevejo num futuro -não muito distante- uma
Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de
forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral,
o duplo etérico, etc.. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois
mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica
equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda
pregada por muitas religiões. Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até
o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da
reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que
reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição. Muitas coisas
ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos,
transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos,
Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante.
Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu
amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras,
impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações
sobre as leis divinas que regem o universo. Portanto, o que é interessante é a
experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos,
os mitos, os medos em relação aos espíritos. Explica por que a TER é uma
terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita,
grupo espírita ou espiritualista, pois não visa doutrinar o paciente, mas de
convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de
regressão para que no final do tratamento tire suas próprias conclusões.
Caso Clínico: Depressão e crise de fúria Homem de 34 anos, solteiro.
O paciente veio ao meu consultório querendo entender por que teve três
crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e
sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal,
calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa
idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu
apartamento. Tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas
ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele,
entregando-lhe mensagens. Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica
e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como
esquizofrênico e bipolar. Os remédios o deixavam apático, um morto-vivo, ele
não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido.
Acabou terminando seu relacionamento com a namorada.
A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho
entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma
lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida;
destemido, não tinha medo de nada. A polícia chegou e o deteve batendo
nele com cassetetes e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal.
Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica. Nas terceira crise,
ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, de Lúcifer,
a que se referiu João em Apocalipse 13.18:
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta,
porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis").
Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua
mãe (paciente mora com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando
jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na
parede branca da sala. Tinha a impressão que estava enfrentando Lúcifer,
desafiava-o lendo uma passagem da Bíblia e lhe dizia: - Vem, quero ver agora!
Aqui ninguém vai mexer com a minha família. Vem para cima de mim que
estou com muita força! Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que
o prejudicaram no trabalho. Ele queria entender também por que as três crises
de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Nessa última crise, que foi a
mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica
psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666,
e só não o enxergou mais após sair da clínica. Ao regredir, o paciente me
relatou: "Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo
frio, mas o frio está mais acentuado". - Você consegue ver o portão? -
Pergunto ao paciente (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o
paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico
do mundo espiritual, o presente do passado). "Sim, é um portão bem antigo do
período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada...
Tenho a impressão que uso uma armadura que cobre também a minha cabeça.
Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão.
Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão;
basta dar um chute para derrubá-lo. Vejo agora uma multidão de gente parada,
me olhando; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de
uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha
mão... agora me levanto e a deixo no chão com toda delicadeza. Vou andando,
tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma
paz muito grande". Na sessão seguinte, ele me relatou: "Dessa vez o portão
não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança
com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto
daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro
de armadura pesada - sentia-me muito alto e forte e tive a impressão de que
matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa).
Agora, vejo seres de branco... é um lugar todo branco (paciente estava vendo
o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no
meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração.
É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do
astral. (pausa).
Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa).
Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco.
Uso agora uma armadura também branca, não é pesada como a que usava,
e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de
minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz,
o oposto de quando era aquele guerreiro medieval.
Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe,
me purificando. (pausa).
Vejo agora uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a
que vestia antes. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados,
enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira
tirarem os capacetes para descobrir quem são...
Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes que me prejudicaram no
trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou
a trabalhar, não me liberou, no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital;
e o terceiro pegou todas as minhas idéias e falou ao seu superior que eram dele.
Vejo-os agora feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que
tirei suas vidas nessa batalha. (pausa).
Eu levanto as mãos -como em imposição- e jogo luz nas feridas de seus
corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas
fileiras de cavaleiros para que sejam curados. Tenho a impressão de que
todos esses cavaleiros estavam me prejudicando, bloqueando, travando
a minha vida. (pausa). Estou pedindo perdão, de coração, por ter tirado
suas vidas... Agora sumiram... não os vejo mais. Agora entendo:
as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal.
Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada,
pois eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o
meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia,
eu já era um guerreiro da luz. Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros:
um do bem e o outro do mal. Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho
e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte,
pois era um guerreiro das trevas. Entendo que nas três crises de fúria que
enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo
tempo. Por isso que na primeira sessão senti a metade de meu corpo quente
(luz) e a outra metade fria (trevas). Como guerreiro que fui, trabalhava tanto
para as trevas, para Lúcifer, como para a luz, para Jesus. Explica também por
que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa).
Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro de Lúcifer, teria
que me suicidar na vida presente. As crises de fúria na verdade foram ataques
dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, me suicidasse. Na vida
atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal.
Ou seja, antes de encarnar, foi feito um acordo entre Lúcifer e Cristo,
onde Lúcifer teria a chance de me levar para as trevas definitivamente, caso
eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida. Mas como não me matei,
Lúcifer perdeu a batalha. E, com isso, passo a ser definitivamente um
guerreiro da luz. Até ontem minha vida era regida por Lúcifer, que era o
meu mentor espiritual; a partir de hoje (15/12/2010), Cristo passou a ser
o meu mentor espiritual. Nas três crises de fúria, eu pegava a força de
Lúcifer, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de
Cristo. (pausa).
O mestre estende os braços para mim e me diz: 'Eu sou teu mentor, confie
em mim que sua vida vai mudar daqui para frente.
Obrigado por perseverar!' (paciente fala chorando). Vejo agora o rosto de
meu avô falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente
aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro). Ele diz que está
muito orgulhoso de mim, que todos os familiares desencarnados estavam
assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que após atravessar
aquele véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz
que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro
que o leitor leia um artigo que escrevi, cujo título é
Ele revela também que todos estavam me acompanhando nesses 34 anos,
na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida. O meu avô finaliza
dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em
meu apartamento, pois ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me
apoiar nas crises de fúria que sofri".
Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
:: Osvaldo Shimoda ::
"A alma do homem é como água; vem do céu, ao céu retorna, e depois retorna
à Terra, em eterna alternância". J.W.Von Goethe
Uma leitora de meus artigos enviou um e-mail questionando-me sobre a vida
após a morte: "Você descreve através dos casos clínicos de seus pacientes a
vida após a morte, as outras dimensões com detalhes. Como você sabe que
tudo isso é uma realidade?
Não será pura imaginação de seus pacientes? A minha religião diz que não
existem espíritos". O questionamento dessa leitora evidencia o desconhecimento
e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista que acredita que a vida
começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o
preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça
de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os
impede de estudar esse tema de forma séria e aprofundada. Há também
aqueles que vêem a morte não como um fenômeno natural, mas um tabu,
a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda têm um
conhecimento espiritual parco, sem profundidade, um conhecimento
pseudo-religioso, supersticioso. Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo
à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de sua essência.
A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e
pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte,
reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos
que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma.
Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e
que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais,
os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, etc., falavam com a maior naturalidade
sobre esses assuntos. Prevejo num futuro -não muito distante- uma
Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de
forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral,
o duplo etérico, etc.. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois
mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica
equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda
pregada por muitas religiões. Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até
o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da
reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que
reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição. Muitas coisas
ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos,
transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos,
Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante.
Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu
amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras,
impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações
sobre as leis divinas que regem o universo. Portanto, o que é interessante é a
experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos,
os mitos, os medos em relação aos espíritos. Explica por que a TER é uma
terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita,
grupo espírita ou espiritualista, pois não visa doutrinar o paciente, mas de
convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de
regressão para que no final do tratamento tire suas próprias conclusões.
Caso Clínico: Depressão e crise de fúria Homem de 34 anos, solteiro.
O paciente veio ao meu consultório querendo entender por que teve três
crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e
sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal,
calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa
idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu
apartamento. Tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas
ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele,
entregando-lhe mensagens. Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica
e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como
esquizofrênico e bipolar. Os remédios o deixavam apático, um morto-vivo, ele
não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido.
Acabou terminando seu relacionamento com a namorada.
A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho
entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma
lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida;
destemido, não tinha medo de nada. A polícia chegou e o deteve batendo
nele com cassetetes e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal.
Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica. Nas terceira crise,
ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, de Lúcifer,
a que se referiu João em Apocalipse 13.18:
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta,
porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis").
Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua
mãe (paciente mora com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando
jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na
parede branca da sala. Tinha a impressão que estava enfrentando Lúcifer,
desafiava-o lendo uma passagem da Bíblia e lhe dizia: - Vem, quero ver agora!
Aqui ninguém vai mexer com a minha família. Vem para cima de mim que
estou com muita força! Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que
o prejudicaram no trabalho. Ele queria entender também por que as três crises
de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Nessa última crise, que foi a
mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica
psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666,
e só não o enxergou mais após sair da clínica. Ao regredir, o paciente me
relatou: "Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo
frio, mas o frio está mais acentuado". - Você consegue ver o portão? -
Pergunto ao paciente (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o
paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico
do mundo espiritual, o presente do passado). "Sim, é um portão bem antigo do
período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada...
Tenho a impressão que uso uma armadura que cobre também a minha cabeça.
Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão.
Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão;
basta dar um chute para derrubá-lo. Vejo agora uma multidão de gente parada,
me olhando; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de
uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha
mão... agora me levanto e a deixo no chão com toda delicadeza. Vou andando,
tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma
paz muito grande". Na sessão seguinte, ele me relatou: "Dessa vez o portão
não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança
com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto
daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro
de armadura pesada - sentia-me muito alto e forte e tive a impressão de que
matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa).
Agora, vejo seres de branco... é um lugar todo branco (paciente estava vendo
o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no
meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração.
É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do
astral. (pausa).
Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa).
Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco.
Uso agora uma armadura também branca, não é pesada como a que usava,
e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de
minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz,
o oposto de quando era aquele guerreiro medieval.
Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe,
me purificando. (pausa).
Vejo agora uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a
que vestia antes. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados,
enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira
tirarem os capacetes para descobrir quem são...
Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes que me prejudicaram no
trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou
a trabalhar, não me liberou, no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital;
e o terceiro pegou todas as minhas idéias e falou ao seu superior que eram dele.
Vejo-os agora feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que
tirei suas vidas nessa batalha. (pausa).
Eu levanto as mãos -como em imposição- e jogo luz nas feridas de seus
corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas
fileiras de cavaleiros para que sejam curados. Tenho a impressão de que
todos esses cavaleiros estavam me prejudicando, bloqueando, travando
a minha vida. (pausa). Estou pedindo perdão, de coração, por ter tirado
suas vidas... Agora sumiram... não os vejo mais. Agora entendo:
as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal.
Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada,
pois eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o
meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia,
eu já era um guerreiro da luz. Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros:
um do bem e o outro do mal. Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho
e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte,
pois era um guerreiro das trevas. Entendo que nas três crises de fúria que
enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo
tempo. Por isso que na primeira sessão senti a metade de meu corpo quente
(luz) e a outra metade fria (trevas). Como guerreiro que fui, trabalhava tanto
para as trevas, para Lúcifer, como para a luz, para Jesus. Explica também por
que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa).
Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro de Lúcifer, teria
que me suicidar na vida presente. As crises de fúria na verdade foram ataques
dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, me suicidasse. Na vida
atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal.
Ou seja, antes de encarnar, foi feito um acordo entre Lúcifer e Cristo,
onde Lúcifer teria a chance de me levar para as trevas definitivamente, caso
eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida. Mas como não me matei,
Lúcifer perdeu a batalha. E, com isso, passo a ser definitivamente um
guerreiro da luz. Até ontem minha vida era regida por Lúcifer, que era o
meu mentor espiritual; a partir de hoje (15/12/2010), Cristo passou a ser
o meu mentor espiritual. Nas três crises de fúria, eu pegava a força de
Lúcifer, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de
Cristo. (pausa).
O mestre estende os braços para mim e me diz: 'Eu sou teu mentor, confie
em mim que sua vida vai mudar daqui para frente.
Obrigado por perseverar!' (paciente fala chorando). Vejo agora o rosto de
meu avô falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente
aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro). Ele diz que está
muito orgulhoso de mim, que todos os familiares desencarnados estavam
assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que após atravessar
aquele véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz
que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro
que o leitor leia um artigo que escrevi, cujo título é
Ele revela também que todos estavam me acompanhando nesses 34 anos,
na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida. O meu avô finaliza
dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em
meu apartamento, pois ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me
apoiar nas crises de fúria que sofri".
Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
:: Osvaldo Shimoda ::
"A alma do homem é como água; vem do céu, ao céu retorna, e depois retorna
à Terra, em eterna alternância". J.W.Von Goethe
Uma leitora de meus artigos enviou um e-mail questionando-me sobre a vida
após a morte: "Você descreve através dos casos clínicos de seus pacientes a
vida após a morte, as outras dimensões com detalhes. Como você sabe que
tudo isso é uma realidade?
Não será pura imaginação de seus pacientes? A minha religião diz que não
existem espíritos". O questionamento dessa leitora evidencia o desconhecimento
e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista que acredita que a vida
começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o
preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça
de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os
impede de estudar esse tema de forma séria e aprofundada. Há também
aqueles que vêem a morte não como um fenômeno natural, mas um tabu,
a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda têm um
conhecimento espiritual parco, sem profundidade, um conhecimento
pseudo-religioso, supersticioso. Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo
à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de sua essência.
A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e
pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte,
reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos
que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma.
Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e
que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais,
os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, etc., falavam com a maior naturalidade
sobre esses assuntos. Prevejo num futuro -não muito distante- uma
Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de
forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral,
o duplo etérico, etc.. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois
mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica
equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda
pregada por muitas religiões. Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até
o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da
reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que
reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição. Muitas coisas
ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos,
transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos,
Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante.
Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu
amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras,
impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações
sobre as leis divinas que regem o universo. Portanto, o que é interessante é a
experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos,
os mitos, os medos em relação aos espíritos. Explica por que a TER é uma
terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita,
grupo espírita ou espiritualista, pois não visa doutrinar o paciente, mas de
convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de
regressão para que no final do tratamento tire suas próprias conclusões.
Caso Clínico: Depressão e crise de fúria Homem de 34 anos, solteiro.
O paciente veio ao meu consultório querendo entender por que teve três
crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e
sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal,
calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa
idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu
apartamento. Tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas
ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele,
entregando-lhe mensagens. Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica
e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como
esquizofrênico e bipolar. Os remédios o deixavam apático, um morto-vivo, ele
não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido.
Acabou terminando seu relacionamento com a namorada.
A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho
entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma
lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida;
destemido, não tinha medo de nada. A polícia chegou e o deteve batendo
nele com cassetetes e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal.
Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica. Nas terceira crise,
ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, de Lúcifer,
a que se referiu João em Apocalipse 13.18:
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta,
porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis").
Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua
mãe (paciente mora com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando
jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na
parede branca da sala. Tinha a impressão que estava enfrentando Lúcifer,
desafiava-o lendo uma passagem da Bíblia e lhe dizia: - Vem, quero ver agora!
Aqui ninguém vai mexer com a minha família. Vem para cima de mim que
estou com muita força! Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que
o prejudicaram no trabalho. Ele queria entender também por que as três crises
de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Nessa última crise, que foi a
mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica
psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666,
e só não o enxergou mais após sair da clínica. Ao regredir, o paciente me
relatou: "Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo
frio, mas o frio está mais acentuado". - Você consegue ver o portão? -
Pergunto ao paciente (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o
paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico
do mundo espiritual, o presente do passado). "Sim, é um portão bem antigo do
período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada...
Tenho a impressão que uso uma armadura que cobre também a minha cabeça.
Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão.
Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão;
basta dar um chute para derrubá-lo. Vejo agora uma multidão de gente parada,
me olhando; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de
uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha
mão... agora me levanto e a deixo no chão com toda delicadeza. Vou andando,
tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma
paz muito grande". Na sessão seguinte, ele me relatou: "Dessa vez o portão
não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança
com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto
daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro
de armadura pesada - sentia-me muito alto e forte e tive a impressão de que
matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa).
Agora, vejo seres de branco... é um lugar todo branco (paciente estava vendo
o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no
meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração.
É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do
astral. (pausa).
Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa).
Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco.
Uso agora uma armadura também branca, não é pesada como a que usava,
e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de
minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz,
o oposto de quando era aquele guerreiro medieval.
Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe,
me purificando. (pausa).
Vejo agora uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a
que vestia antes. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados,
enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira
tirarem os capacetes para descobrir quem são...
Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes que me prejudicaram no
trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou
a trabalhar, não me liberou, no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital;
e o terceiro pegou todas as minhas idéias e falou ao seu superior que eram dele.
Vejo-os agora feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que
tirei suas vidas nessa batalha. (pausa).
Eu levanto as mãos -como em imposição- e jogo luz nas feridas de seus
corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas
fileiras de cavaleiros para que sejam curados. Tenho a impressão de que
todos esses cavaleiros estavam me prejudicando, bloqueando, travando
a minha vida. (pausa). Estou pedindo perdão, de coração, por ter tirado
suas vidas... Agora sumiram... não os vejo mais. Agora entendo:
as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal.
Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada,
pois eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o
meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia,
eu já era um guerreiro da luz. Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros:
um do bem e o outro do mal. Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho
e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte,
pois era um guerreiro das trevas. Entendo que nas três crises de fúria que
enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo
tempo. Por isso que na primeira sessão senti a metade de meu corpo quente
(luz) e a outra metade fria (trevas). Como guerreiro que fui, trabalhava tanto
para as trevas, para Lúcifer, como para a luz, para Jesus. Explica também por
que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa).
Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro de Lúcifer, teria
que me suicidar na vida presente. As crises de fúria na verdade foram ataques
dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, me suicidasse. Na vida
atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal.
Ou seja, antes de encarnar, foi feito um acordo entre Lúcifer e Cristo,
onde Lúcifer teria a chance de me levar para as trevas definitivamente, caso
eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida. Mas como não me matei,
Lúcifer perdeu a batalha. E, com isso, passo a ser definitivamente um
guerreiro da luz. Até ontem minha vida era regida por Lúcifer, que era o
meu mentor espiritual; a partir de hoje (15/12/2010), Cristo passou a ser
o meu mentor espiritual. Nas três crises de fúria, eu pegava a força de
Lúcifer, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de
Cristo. (pausa).
O mestre estende os braços para mim e me diz: 'Eu sou teu mentor, confie
em mim que sua vida vai mudar daqui para frente.
Obrigado por perseverar!' (paciente fala chorando). Vejo agora o rosto de
meu avô falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente
aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro). Ele diz que está
muito orgulhoso de mim, que todos os familiares desencarnados estavam
assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que após atravessar
aquele véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz
que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro
que o leitor leia um artigo que escrevi, cujo título é
Ele revela também que todos estavam me acompanhando nesses 34 anos,
na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida. O meu avô finaliza
dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em
meu apartamento, pois ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me
apoiar nas crises de fúria que sofri".
Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
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