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domingo, 1 de abril de 2012

MINHA MESTRIA: EU NÃO TENHO UM SONHO





SEXTA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2011
Antes desta leitura, eu quero convidar a todos que tenham disponibilidade para acompanhar este longo texto com alguns vídeos, pois é importante para uma boa compreensão, que todos sejam assistidos.
Esta é a maneira mais aproximada que eu desenvolvi com todas as limitações que nos separa, de compartilhar uma maravilhosa ferramenta para eu conseguir alcançar o degrau que eu considero o mais difícil deste caminho.
Texto escrito em 02-09-2011
(Pedido de repostagem de Ana Elisa)
Num dia de setembro de 2009, depois de devorar algumas leituras que me mostraram que eu habitava um mundo proporcionalmente mais perigoso que uma savana africana para um filhote de impala,
me dei conta da seriedade daquilo que parecia fictício.
E quanto mais eu lia, mais eu descobria, pois o “dispositivo” para o meu despertar tinha sido decodificado pelas leituras.
As atrocidades mais bárbaras e difíceis de acreditar, todas começaram a se tornar claras pelas ações dos governantes, líderes religiosos, corporações e mídias/imprensa.
Tão triste quanto foi descobrir tudo isso, foi compreender a massa manipulada que os defende e ainda se diz “feliz”.
Os chamados donos do mundo, são estes os “guardas”
mantenedores do grande presídio, este planeta prisão.
Felizmente não demorei a me dar conta que a fuga sozinho deste presídio era impossível, literalmente impossível.
Pois mesmo com a “morte física” compreendida por esta humanidade, a prisão continua.
Pois a quarta dimensão deste planeta recebia os “mortos”, tratava-os e os devolvia ao sistema da matriz através das reencarnações de uma roda cármica, uma das leis de confinamento usada pela matriz.
E todos aqueles “bondosos e caridosos” que lá estavam e “ajudavam” nas famosas cidades e comunidades bastante divulgadas pelo espiritismo, todos, sem exceção, também estavam aprisionados.
Mas naquela época, final de 2009, eu só tinha aprendido até esta frase:
“Felizmente não demorei a me dar conta que a fuga sozinho deste presídio é impossível, literalmente impossível.”
Naturalmente que eu e todos aqueles que despertam e aprendem a identificar os “guardas” do presídio e as práticas insanas da matriz,
tornamo-nos automaticamente opostos aos que identificamos como “vilões”.
E, no meu caso, não demorei para compreender o que hoje vejo como óbvio: não tem como sair daqui deste planeta, em todos sentidos.
Havia um grande paradigma com os textos que, ao mesmo tempo que eles te mostram o funcionamento da matriz com seus algozes,
eles semeiam o tamanho do poder dos “Senhores do Mundo” e suas organizações e sociedades secretas da pirâmide de poder.
E qual é o resultado disso?
O estado de medo.
Este estado, infelizmente é pouquíssimo percebido por aqueles que consomem estes assuntos, mas muito menos por alguns que os semeiam.
Alguns, porque, a grande maioria dos semeadores já faz isso conscientemente para favorecer a matriz.
Então, lá fui eu procurar saber melhor o que eu já vinha consumindo paralelamente sobre o significado do “Eu Superior”.
Era o degrau seguinte e eu não sabia, mas fui por ”impulsos” que, de acaso e coincidências, nada tiveram.
Nossa, como tinha muita coisa para ler, como tinha novos personagens para conhecer, quase tudo que se mexia tornava-se um ser canalizado por alguns criativos “canalizadores”.
No meio desse “mafuá”, eu sempre era atraído por interesses que ainda não compreendia, pelas canalizações do Arcanjo Miguel.
Eu li o Miguel de vários canalizadores espalhados pelo planeta,
praticamente todas tinham sabor de picolé de chuchu (sem graça),
ou seja, em nada acrescentavam, mas eu lia todas, eu nada descartava por ter aprendido o valor do coração aberto ao novo.
Mas quando eu lia o Miguel do Autres Dimensions, o coração disparava, em volta de mim parecia surgir uma armadura de luz e no final do texto eu me sentia com uma grande espada azul.
E todos podem imaginar o que me dava vontade?
Eu queria bater de frente com os “senhores do mundo”.
E, claro, nem uma super formiguinha (eu) poderia algo contra os super elefantes (os mantenedores da matriz).
Bem, se eu estava na situação de, “se correr o bicho pega e, se ficar o bicho come”, então, foi melhor continuar “bebendo” do cálice azul de Miguel do Autres Dimensions.
Através deste Miguel, eu fui apresentado, por ele, claro, a uma grande equipe do céu.
E foi lendo a equipe do céu, que descobri que faço parte da equipe de solo (bem que eu desconfiava que aquela armadura foi feita sob medida, ela me vestia muito bem).
Não demorou e compreendi que todas as canalizações da equipe do céu eram integradas e tinham, em conjunto, a mesma finalidade:
preparar a equipe de solo, as Sementes Estelares, ou melhor,
TODOS os despertos que subiram o terceiro degrau.
Terceiro degrau?
O primeiro degrau foi despertar pelo estado de medo (assuntos conspiratórios).
O segundo foi chafurdar na lama dos mestres ascensos, coitados,
eles estão tão confinados quanto nós, pois o plano que eles habitam os denuncia, 4DD (quarta dimensão dissociada escondidos nas franjas de interferência do plano astral).
O terceiro degrau foi tomar consciência que a minha preparação era a única maneira de eu sair deste planeta, embora, lindo, mas tornou-se uma prisão criada pelos senhores da matriz.
Pronto, a meta era partir pra dentro de mim, pelo meu coração, para a minha mestria e, o único caminho para a saída da matriz, para a liberdade.
Neste relato, vão ficar de fora as missões, trabalhos realizados, as responsabilidades recebidas e as experiências de contato.
Logo em seguida ao terceiro degrau, há muitos outros e bastante difíceis.
Por exemplo:
O desenvolvimento do desapego, a presença, a visão do coração,
as chaves metratrônicas, amar-se profundamente, as cruzes, o cubo metratrônico, a transparência, acender as lareiras, a respiração do coração, a consciência de ser uma Semente Estelar,
o Estado de Ser, a criança interior, os protocolos, as ativações dos pontos, a criação das merkabah individual e coletiva, o desenvolvimento do Si, o Abandono à Luz, reconhecer a dualidade,
desenvolver a Unidade, e muitos outros, pois foi um período de muitos e muitos aprendizados, descobertas e muita expansão da consciência.
Para não perder a oportunidade de comentar: nada disso os mestres ascensos e alguns falsos seres explicam ou sequer mencionam.
Eles só dizem:"estejam prontos, vocês são amor, se perdoem, etc" tudo mais para aqueles que os leem, manterem-se estagnados, na ilusão e, acima de tudo, não terem se desenvolvido para estarem em verdadeira alegria, ao contrário do medo, para o que vamos viver nos próximos dias.
Muitos, mas muitos mesmo, são aqueles que preferiram apostar nas mensagens que promovem a acomodação com aquela linguagem do falso amor, aquela linguagem que confortava os egos espirituais para mantê-los nas falsas zonas de conforto.
Preferiram e então vão seguir na ilusão juntos aos “mestres” e falsos seres de luz, pois,   "será dado a cada um, exatamente de acordo com a sua vibração".
Mas todo este texto, e ainda falta muito a compartilhar, tem como principal motivo, dividir com quem aqui o lê, falar do degrau mais difícil de todos para o caminho da Unidade ou Consciência Crística,
a verdadeira volta do Cristo.
O degrau mais alto, o mais trabalhoso, o mais complexo, enfim, a prova final.
Este degrau é amar verdadeiramente a todos, e esse “todos” (agora é a parte dura de roer), é amar, inclusive, ao seu inimigo.
E quando eu falo de amor, nada tem a ver com o amor de um mundo tridimensional dissociado e confinado.
Também aprendi que não é o amor “incondicional”, pois se ele é denominado como “incondicional”, ele é dual e não o amor da consciência Una, de Unidade, simplesmente Amor.
Amar o seu inimigo, não é você se convencer a fazer uma declaração “humilde” e em palavras dizer que o ama.
Muito longe disso.
Ao seu inimigo, tenha por ele o mesmo amor que você dá de todo o seu coração, no meu caso a minha filhinha como papai na 3DD.
Mas como?
Que loucura?
Assim eu re-agi.
No meu caso, eu não considero qualquer pessoa como meu inimigo, e sequer imagino se há alguém que me trate como tal.
Mas nada disto importa.
O verdadeiro amor tem que ser para todos.
E ainda no meu caso, o mesmo amor que devoto à minha filha,
deve ser o mesmo a qualquer um e não importa a cor da pele,
credo, nível de consciência, idade, planeta e até aqueles que controlam a matriz.
Alguém já pensou em amar os controladores da matriz, até os que a criaram, os escamosos de outros planetas?
Ou será que eu realmente não entendo o que verdadeiramente significa  “Somos Todos Um”?
É ou não é o degrau mais difícil?
Nos últimos dias, esse é o tema “martelante” em minha consciência,
não no cérebro ou intelecto, mas no coração, pois escrevi este texto justamente para dividir isso aqui com quem queira.
Nos momentos que entro em meu coração em busca da minha essência e da minha consciência dimensional de eternidade, recentemente eu re-acessei um “exercício de amor” que fui submetido antes de vir a este planeta e o mesmo tem me ajudado muito.
É um processo de certa forma parecido quando se faz um “laboratório” para desenvolver um personagem, tanto de teatro,
cinema ou TV.
Vou tentar fazer uma adaptação por aqui usando palavras escritas e vídeos, para tentar ao máximo transmitir como ele funciona, o seu valor e, convido a todos, que quiserem, é claro, a experimentarem a sensação.
Ou melhor, fazer essa pequena viagem que em mim promoveu excelentes resultados.
Para embarcarmos juntos neste exercício, coloquem-se na primeira pessoa como se as palavras abaixo fossem a de vocês (eu tenho certeza que sim, pois viemos de mundos de Unidade).
No processo de nossa preparação para esta encarnação como Sementes Estelares, recebemos muitas preparações, e entre muitas delas, está este “exercício de amor” que, para o mesmo ser executado, usa-se tecnologias difíceis para esta limitada e atual consciência conceber.
Mas vou simplificar.
Há um equipamento que nos insere neste espaço/tempo terrestre que, neste caso, nos possibilita conhecer um pouco mais sobre a história deste planeta e sua humanidade de superfície, bem como apreendermos sobre os mecanismos e comportamentos de uma humanidade de superfície confinada na terceira dimensão dissociada.
Então, as inserções que experimentaremos são principalmente da humanidade dita "moderna", do século XX.
Bem ao estilo de uma volta no tempo, mas com possibilidades bem variadas de acompanhamento ou participação neutra.
Pode-se acompanhar um fato sob os olhos de um animal, como um átomo, compondo uma célula, um componente químico qualquer,
um personagem discreto e neutro, ou o mais habitual, a sua consciência ali, bem pertinho de tudo acompanhando de maneira bem transparente com todas as possibilidades, ou seja,
experimentar várias óticas e sensações com livre escolha.
Viaje nos vídeos alternando as posições das visões, das sensações.
Tente sentir ou olhar pelo lado oposto à visão de "bem" desta humanidade.
É o lado que lhes dá a oportunidade de aprender, de sentir, de crescer, de experienciar e até "pagar" na visão da lei de confinamento de ação/reação.
Por favor, assista o vídeo:




Este vídeo nos relembra muitas histórias, e cada uma tem muitas versões e respectivas funções na vida de cada personagem.
Tanto os viventes na carne, como os acompanhantes transparentes.
A beleza de poder senti-las com vários olhares e sensações, nos traz a oportunidade de compreender que o bem de um pode ser o mal de outro, e o mal de um pode ser o bem do outro.
São todos da mesma origem, ou melhor, da única Fonte.
Esta matriz foi construída para seus prisioneiros caminharem pela vontade de "bem".
E por essa vontade nós podemos relembrar muitos sonhos, mas são sonhos que neste mundo confinado e dual, não passam de sonhos.
No vídeo abaixo vamos assistir um dos sonhos mais lindos:


Este sonho é lindo, mas é somente um sonho de Unidade, ele é impossível num muno confinado.
Alguns dias depois eu ainda o contemplei e ouvi:
"“Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos.”
“Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização.”
Martin Luther King
Agora eu os convido para uma grande viagem de volta, de volta ao início que liga este fim deste "agora":


E hoje, eu posso afirmar que eu aprendi  sei o real significado de "Somos Todos Um".
Amar a Jesus é muito fácil.
E amar a Judas?
Amar os judeus que escolheram Barrabás?
Amar os romanos que o chicotearam no calvário?
Amar os saduceus que insistiram a Pilatos que condenasse Jesus à morte na cruz?
E foi Aquele que é mais fácil de amar quem me disse:
"Ame-os do mesmo modo como eu tanto amo você.
Sinta-os, pois cada um deles está em você.
Eu sou o Alfa e o Ômega.
E seu amor por eles será o seu único Caminho, a Verdade e a Vida."
Aquele que ofende, que ataca, que ridiculariza, que matou, que roubou, que odiou, que manipulou, que confinou, enfim, que ainda não Se encontrou.
Sinta por eles o quanto é duro estar naquela posição.
Mas peça em seu coração sem qualquer demonstração exterior:
"Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem, eu conheço a dor que eles vão sentir."
E com carinho eu posso declarar que o meu amor é continuar este trabalho com toda liberdade muito acima de qualquer compreensão das mentes deste mundo.
Só os corações sentem o amor que os declaro através do trabalho aqui no MM, não preciso palavras.
Anthonio Magalhães

sábado, 31 de março de 2012

ANDROMEDALIVE: A VONTADE DE SER FELIZ E O MEDO DE AMAR

sexta-feira, 16 de março de 2012
A VONTADE DE SER FELIZ E O MEDO DE AMAR






Este artigo apresenta pormenorizadamente os conjuntos de crenças , expectativas infantis , sentimentos contraditórios e padrões negativos que predominam atualmente e que nos separam uns dos outros. 
Por que é tão difícil alcançar a união com outro ser humano?
Embora a palavra “inconsciente” seja amplamente usada hoje em dia , a maioria de nós não entende exatamente o que significa ter um imenso repositório de sentimentos e de pensamentos a que normalmente não temos acesso.
Isso não teria importância se o material inacessível não influenciasse nossa visão do mundo ,o nosso comportamento ,
toda a nossa vida. Mas ele influencia – e de modo violento.
Portanto, é de suma importância permitir que o material inconsciente aflore , e conhecer os segredos de nossa alma ,que escondemos até de nós mesmos.
Depois de descrever o território interior a ser explorado ,o artigo dá instruções precisas sobre o que fazer para liberar o conteúdo do inconsciente e torná-lo passível de exame.
Depois de sabermos o que existe ali , os muros interiores começam a ruir e podemos começar o trabalho de transformação de nós mesmos.
É como o artigo nos levasse até o pico de uma alta montanha para compartilhar conosco a visão que ele tem da vida humana.
Ele mostra as diversas regiões da alma , as saudáveis e íntegras e também as defeituosas : os atoleiros espirituais e emocionais onde estão as sementes de nossos relacionamentos.
Aprendemos , com espanto , que raramente sabemos o que realmente sentimos , queremos , pensamos ou precisamos. Suposições infantis e incompletas , sentimentos confusos ,
medos e culpas injustificados e padrões de auto-punição vêm à tona quando finalmente nos dispomos a descobrir quem somos e como atuamos no amor e na amizade.
A maioria dos nossos problemas tem raízes comuns , porque somos todos humanos , o que é animador saber quando nos dispomos a descobrir as dificuldades e peculiaridades internas específicas de cada um.
Nossa primeira tarefa é curar a alma , mas isso não significa que seja preciso adiar os relacionamentos até estarmos em perfeita harmonia interior.
A vida é para ser vivida – mas com uma consciência cada vez maior.
Nossos relacionamentos devem acompanhar essa melhora.
Há várias formas de atrair o material vital inconsciente para fora de seu esconderijo.
Uma delas é o auto-exame meticuloso , feito com a mente aberta e sem julgamento.
Este artigo é insuperável como condutor daquele que busca a verdade pelo labirinto de seu mundo da infância , onde irá defrontar e domar seus monstros particulares.
Depois , ficamos cada vez mais preparados para abrir os braços e o coração.
Esta jornada interior também é o caminho de volta ao lar do eu-Deus.
Pode ser a maior aventura de sua vida : do isolamento para o amor sem medo.
Você está pronto para embarcar ?
A vontade de ser feliz é própria de todo ser vivo.
No entanto , o conceito de felicidade varia de acordo com o desenvolvimento de cada um.
A idéia que um bebê tem da felicidade é a satisfação instantânea de todos os seus desejos , exatamente como ele quer.
Um resquício dessa expectativa infantil perdura em todos os seres humanos pelo resto da vida.
Esse conceito deturpado acaba provocando uma reação em cadeia , pela qual outro desejo passa a existir na alma humana e este , por estranho que possa parecer , é o desejo de ser infeliz.
O conceito maduro de felicidade no seu mais elevado desdobramento poderia ser expresso da seguinte maneira :
“Sou independente das circunstâncias externas , sejam elas quais forem. Posso ser feliz em qualquer circunstância , porque sei que até os acontecimentos desfavoráveis ou desagradáveis têm uma finalidade.
Eles me ensinam alguma coisa e , assim , levam-me para mais perto da liberdade e da felicidade.”
O conceito imaturo de felicidade poderia ser enunciado da seguinte maneira :
“Só posso ser feliz se tiver o que quero , do jeito que eu quero e quando quero.
Caso contrário , serei infeliz.”
Está implícita nessa informação a exigência de aprovação , de admiração e de amor ,em termos absolutos e por parte de todos.
No momento em que alguém se recusa a atender a essa exigência , o mundo da pessoa imatura desmorona , como se sua felicidade tivesse ido embora para sempre.
Esta , naturalmente , nunca é a convicção intelectual do ser humano adulto , mas é verdadeira do ponto de vista emocional.
Para o ser subdesenvolvido , tudo parece ser branco ou preto ,
sem gradações. Se as coisas por acaso se adaptam a seus desejos , o mundo brilha.
Mas se a mais insignificante coisinha contraria-lhe a vontade , o mundo parece negro.
Quando o bebê tem fome , os minutos parecem uma eternidade ,não apenas porque o bebê carece do conceito de tempo , mas também porque não sabe que o período de fome em breve terminará.
Assim , o bebê chora desesperado , furioso e infeliz.
Essa parte da personalidade , expressa com tanta desenvoltura na infância , permanece oculta na psique do adulto.
Ali , sob a máscara da conduta racional , ela continua gerando reações semelhantes.
O bebê percebe muito cedo que é impossível obter o tipo de felicidade que deseja.
Sente-se dependente de um mundo cruel , que lhe nega o que ele julga precisar e que certamente poderia ter se o mundo fosse menos cruel.
O DESEJO DO DOMÍNIO ONIPOTENTE
Se vocês se detiverem na questão pensando com lógica , verão que o conceito primitivo e deturpado que o bebê tem da felicidade significa , de fato , o desejo do domínio onipotente , de ocupar uma posição especial que daria direito à obediência irrestrita do mundo circundante.
A criança exige que todos satisfaçam o que ela deseja.
Quando esse desejo não pode ser satisfeito – e nunca pode – sua frustração é absoluta.
Naturalmente , é impossível que algum ser humano se lembre dessas emoções antigas , pois ninguém tem a memória dos primeiros anos.
No entanto , é fato que essas reações primitivas continuam a existir em todos os seres humanos , sem exceção.
Você podem descobri-las em si mesmas por meio de vários métodos como , por exemplo , lembrando , observando e analisando as reações passadas ou presentes.
Em primeiro lugar , descubram a criança em você mesmos , com seus desejos e reações.
Concentrem a atenção nesse aspecto específico de sua personalidade.
Enquanto não sentirem a criança interior , não poderão entender determinados conflitos interiores.
Quanto mais a criança se desenvolver e aprender a viver neste mundo , tanto mais percebe que o domínio onipotente que deseja , além de ser negado , também é alvo de censuras.
Portanto , ela aprende a escondê-lo até o desejo de cair no esquecimento.
A repressão suscita duas reações básicas.
Uma delas é a seguinte :
“Talvez , se eu me tornar perfeito , como o mundo me pede para fazer , conseguirei tanta aprovação que , por meio dela , poderei atingir meu objetivo.“
Começa , então , o esforço pela perfeição.
É desnecessário dizer , que embora todos nós estejamos de acordo sobre o fato de que todos os seres devem almejar a perfeição , esse tipo de esforço é errado.
É errado por causa da sua motivação : a pessoa não luta pela perfeição para poder amar melhor e dar mais , mas por causa do objetivo egoísta que pretende atingir através da perfeição imediata : o domínio onipotente.
Isto , naturalmente , é uma impossibilidade total.
Assim , a frustração é dupla : o primeiro objetivo – o domínio onipotente para ser feliz – não é concretizado ; tampouco o segundo desejo é satisfeito , o de atingir a perfeição para poder realizar o primeiro desejo.
Esse fracasso , por sua vez , provoca agudos sentimentos de inadequação e inferioridade , de arrependimento e culpa.
Pois a criança ainda não sabe que ninguém é capaz de atingir tal perfeição.
Ela acredita que é a única a fracassar , e precisa esconder esse fato vergonhoso.
Até mesmo o adulto , que conscientemente sabe mais , continua argumentando inconscientemente :
“Se eu pudesse ser perfeito , teria tudo o que eu quero.
Como não sou perfeito , não valho nada.”
A RECUSA DA RESPONSABILIDADE PESSOAL
Ao mesmo tempo , há mais de uma reação.
Como não pode e não quer assumir toda a responsabilidade pelo seu fracasso , a pessoa culpa o que a cerca.
O raciocínio é este :
“Se eles me deixassem ser feliz do meu jeito , amando-me completamente e fazendo o que eu quero , eu poderia ser perfeito.
O obstáculo que me impede de conseguir o que eu quero seria eliminado.
Portanto a culpa é ‘deles’.
Meus fracassos se devem apenas ao fato de eles constantemente se negarem a atender meus desejos.”
Assim , começa a existir um círculo vicioso de duas mãos , que , num dos sentidos , é mais ou menos assim :
“Preciso ser perfeito para poder ser amado e feliz” e , no outro sentido :
“Se eu pudesse ter a situação de domínio de que preciso para ser feliz , não seria difícil ser perfeito.”
Nenhuma dessas metas é possível alcançar.
Pois essa pessoa ,por um lado , culpa o mundo e , por outro lado , culpa a si mesma.
O conceito errado de felicidade está inevitavelmente ligado ao conceito errado de amor porque , exatamente como acontece com a felicidade , a criança dentro de vocês acredita que a prova do amor é a satisfação de todos os seus desejos.
Portanto , para poderem se sentir amados ; vocês precisam de “escravos” que se rendam a todos os seus desejos :
“Se sou amado , preciso ter vassalos ; preciso de um súdito”
Se vocês acreditam que é assim – como acredita a criança que existe em todo o ser humano - , segue-se que têm medo de amar , pois , quando vocês amam , vocês se transformam em escravos.
Se observarem suas reações com muita honestidade ,
descobrirão em si esses sentimentos , embora talvez jamais tenham tido a coragem de admiti-los.
Tentem lembrar e reconhecer as ocasiões em que você desejaram ter um súdito para servi-los , e não um objeto de amor.
Quando vocês reconhecerem as distorções infantis inconscientes sobre o amor , serão capazes de perceber as exigências infantis feitas ao outro.
Além disso , quando descobrirem e experimentarem a existência de exigências injustas da criança interior , poderão argumentar com ela.
Nesse momento, perceberão fatalmente que o amor não significa abrir mão da dignidade , da autonomia , nem da liberdade , e que , portanto , não é preciso ter medo dele.
Agora , vocês anulam a capacidade de amar por causada noção confusa de que o verdadeiro amor significa submissão , e desconfiam dos outros porque fazem exigências desproporcionais para serem amados e servidos.
Quem é imaturo não precisa aceitar a realidade , já que a realidade nem sempre é perfeita ou agradável : nem todos os desejos de uma pessoa são satisfeitos todas as vezes.
Só quando crescerem e aprenderem a enfrentar e aceitar o que quer que exista no seu cotidiano e nas suas emoções é que vocês perderão o medo de amar.
Ao atingir a maturidade , vocês percebem que só podem esperar conseguir a satisfação final do amor se começarem pelos degraus inferiores da escada.
Talvez um deles seja a capacidade de deixar que os outros tenham os sentimentos que quiserem em relação a vocês.
Se conseguirem sinceramente dar essa “permissão interior” , chegarão ao ponto de poderem realmente gostar dos outros e respeitá-los , mesmo que eles não se submetam em tudo à sua vontade.
Nesse processo gradual de crescimento e amadurecimento ,
você acabam superando o conflito entre o desejo de viver um grande amor, sem fronteiras , e o desejo simultâneo de fugir dele , por medo.
O CONCEITO CERTO DO AMOR
Para que isso aconteça , você precisam conhecer o conceito certo do amor.
O amor é o maior poder do universo.
Todo ensinamento ou filosofia espiritual , toda religião e até a moderna psicologia proclamam essa verdade.
Com ele , você são poderosos , são fortes , estão seguros.
Sem ele , vocês são pobres , separados , isolados e medrosos.
O conceito certo do amor inclui a possibilidade de amar independentemente de ser amado pelo outro.
Esse amor é incondicional.
Mas , para quem nunca foi tão longe , não adianta forçar.
A compulsão e a incapacidade de seguir até o enfim só aumentariam os sentimentos de fracasso e culpa o que , por sua vez , levaria à tendência autodestrutiva.
Além do mais , o desejo do amor ideal e altruísta pode ser facilmente distorcido pelo desejo doentio de sofrer.
Assim , se por algum tempo vocês não são amados e acham impossível amar , basta que reconheçam esse fato ,sem culpa.
Esse é o primeiro passo para a transformação.
O DESEJO DE SER INFELIZ
Pois bem ,como tudo isso leva ao desejo de infelicidade ?
Como eu disse , a personalidade humana acha cada vez mais impossível encontrar a felicidade dentre desses conceitos errados formados na infância.
Em vez de encontrar o caminho certo , substituindo os conceitos errados pelos corretos , vocês tentam enquadrar a vida à força nos conceitos errados.
Quando isso se mostra impossível , você procuram outra saída ,
que , apesar de parecer uma solução , revela-se ainda mais prejudicial a longo prazo.
O raciocínio é inconsciente :
“Como a felicidade me é negada e a infelicidade é inevitável e me é imposta contra a minha vontade , posso muito bem tirar o melhor proveito dela e transformar um passivo num ativo.
Como não posso evitar a infelicidade , posso muito bem desfrutá-la.
Além do mais , quero atenuar a humilhação de me sentir uma presa indefesa dessa infelicidade que me foi imposta contra a minha vontade.
Se eu mesmo provocar a infelicidade , não ficarei tão indefeso.”
Superficialmente , esta pode parecer uma solução brilhante ,
mas é claro que não é. Embora certos aspectos da infelicidade possam ser desfrutados de modo doentio , há necessariamente outros aspectos extremamente dolorosos que não podem absolutamente ser desfrutados.
Mas , no início , vocês ignoram esse fato ; ele não entra na negociação e , quando acontece , vocês não percebem que ele está ligado ao processo aqui descrito.
Como o processo todo , de qualquer forma , é inconsciente , os aspectos desfrutáveis da infelicidade nunca são associados à noção de que a infelicidade foi autogerada.
Só por meio do rastreamento dessas emoções e reações , no decorrer do trabalho com o eu , é que vocês descobrirão os padrões pelos quais , repetidamente e de formas sutis e ocultas ,
provocam as pessoas e suscitam determinadas situações para provocar a ocorrência de episódios infelizes , de injustiças ,insultos , erros e mágoas.
Depois que descobrirem como provocaram tudo isso , vocês também serão capazes de descobrir o que , de certa forma , lhes agrada nisso tudo – por mais que a mente consciente abomine alguns de seus aspectos.
Vocês podem gostar , por exemplo , de provocar os outros e do sentimento de piedade por si mesmos que ocorre depois.
Tudo isso raramente acontece de forma muito evidente , embora às vezes seja bastante perceptível para quem está de fora.
Na maioria das vezes , acontece com tanta sutileza que escapa totalmente à sua atenção – a menos que vocês desejem sinceramente perceber.
Esta saída errada também usa o seguinte raciocínio infantil :
“Como só existem o branco e o preto , e o branco me é negado ,vou aproveitar o preto total.”
Este processo interior desencadeia toda uma reação em cadeia ,
dotada de novo ímpeto.
Como o desejo de ser infeliz é inconsciente , as ofensas recebidas ao provocar a infelicidade fazem com que vocês se sintam ainda mais inadequados , e que o mundo pareça ainda mais cruel e injusto.
Muitas vezes se diz que a auto destrutividade , ou seja , o desejo de ser infeliz , é resultado de sentimentos de culpa profundamente enraizados.
Esta é uma verdade parcial.
O oposto é mais verdadeiro.
A verdadeira culpa e vergonha são decorrência do fato de se provocar a infelicidade e colher seus infortúnios.
Esta é a mãe de todas as culpas.
Quando estiverem prontos para enfrentar tudo isso dentro de si ,
e conhecerem de fato esses sentimentos , a vida de vocês começará gradualmente a mudar , sob muitos aspectos.
Ao perceberem como , repetidamente , vocês provocam a infelicidade , deixarão de agir assim.
Vocês perceberão que isso já não é absolutamente necessário.
Quando adquirirem uma visão mais madura da vida , deixarão de desejar o domínio.
À medida que aprenderem a abrir mão , voluntariamente , desse falso desejo , vocês deixarão de provocar infelicidade e infortúnio.
Nesse momento , será eliminado um dos obstáculos ao relacionamento satisfatório , no qual é possível ser feliz , amar e ser amado.
SHAUMBRA e NAMASTÊ !!!
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