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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Jeshua Channelings Português



 



O TERCEIRO CAMINHO


Uma mensagem de Jeshua canalizada por Pamela Kribbe


Querido amigo,


Eu sou Jeshua, e estou aqui com você.


Através das barreiras do espaço e do tempo, estou
aqui ao seu lado; sinta-me em seu coração.


Estou tão familiarizado com a condição humana –
com seus altos e baixos.


Explorei toda a área dos sentimentos humanos, e
dentro desse mundo de extremos, acabei encontrando uma saída; uma passagem para
um modo diferente de olhar para as coisas,


através do qual toda a experiência de ser um
humano se apresenta numa luz diferente – um modo que cria tranquilidade e paz
no seu coração.


É sobre esta saída, esta passagem, que eu gostaria
de lhe falar hoje.


É bem provável que você se encontre num dilema,
numa luta consigo mesmo.


Há uma ideia viva em sua mente que você deveria
ser melhor do que é hoje; que deveria ser mais altamente desenvolvido, mais
santo, mais capaz de seguir determinadas regras, um ideal mais elevado que tem
para si mesmo – mas este é um ideal falso.


Todo trabalho que você vem fazendo em si mesmo
está baseado na ideia de que você não é bom do jeito que é; de que você tem o
poder de mudar a si próprio; de que você tem controle sobre o fato de ser
humano.


Esta é uma ideia antiga, que você já vivenciou
plenamente numa era muito antiga.


Esta ideia existiu, em parte, na Atlântida, onde
você desenvolveu o terceiro olho, e vivenciou-o como o centro de observação da
sua cabeça.


A partir desse terceiro olho, você podia perceber
as coisas, e a partir daí também, você queria intervir para moldar a vida aos
seus desejos.


Havia uma certa tendência à dominação em você, mas
essa tendência também era inspirada pelo seu conceito de verdade.


Você tinha ideia de que agia com base em
princípios elevados, então o que você fazia era
“bom” – e
é assim que sempre acontece.


O poder é sempre velado por ideias que são tidas
como boas.


Toda uma ideologia, então, é construída em torno
de tais ideias,


transformando-as numa cosmovisão que dá a
impressão de aspirar ao bem, quando, em essência, você está tentando controlar
a vida – tanto em si mesmo quanto nos outros.


O poder corrompe – ele o afasta do fluxo natural
da vida que está presente em todo ser humano.


O poder lhe dá um conceito de maleabilidade que,
de fato, está baseado na ilusão.


A vida, como você a conhece, não é flexível dessa
maneira, e não é determinada pela razão, nem pela vontade, nem pelo terceiro
olho.


A vida não se ajusta a uma cosmovisão nem a um
sistema, e não pode ser organizada com base em processos mentais.


Por um longo tempo, você se manteve numa batalha
com a sua humanidade – a sua condição humana.


Muitos caminhos espirituais baseiam-se na ideia de
que você deve se trabalhar para se elevar, e que precisa se impor um plano de
ação que o conduza a uma situação ideal.


Mas isto cria muito conflito interno.


Se começar com a ideia de um ideal desejado, você
imporá normas a si mesmo que, no fundo, sabe que não vai cumprir


 – e assim
falha logo de saída.


Agora, sinta a energia
desse modo de pensar… o que você está fazendo consigo mesmo?


Que energia vem da necessidade de impor, da busca
de auto


aprimoramento e do desejo de organizar a vida, suas emoções e seus pensamentos?


Sinta a energia de querer controlar as coisas.


É uma energia amorosa?


Geralmente essa energia se apresenta como amor,
como o bem e a verdade, mas o poder sempre se oculta desta forma, para que seja
mais fácil de as pessoas aceitarem-no.


O poder não mostra sua face abertamente; o poder
seduz através do pensamento.


É por isto que é melhor não pensar nessa questão,
mas sentir o que o desejo de controlar a vida está fazendo com você.


Observe a si mesmo na sua vida cotidiana, no
presente, na sua vida atual.


Quantas vezes você ainda luta consigo mesmo,
condenando o que surge do seu interior,
o que brota
naturalmente em você e deseja fluir?


Neste estado de julgamento encontra-se uma energia crítica, uma frieza:


“isto
não pode ser, isto é errado, isto precisa ir embora.”


Sinta esta energia… ela o ajuda?


Quero levá-lo agora a um modo diferente de olhar
para si próprio; um lugar onde a mudança pode ocorrer, mas sem luta,


sem exercer uma pressão ditatorial sobre si mesmo.


Para que isto fique claro, deixe-me dar-lhe um
exemplo.


Imagine algo que aconteça na sua vida e lhe
desperte um sentimento de raiva ou irritação – seja o que for.


Agora, você pode reagir a essa raiva de formas
diferentes.


Se não estiver acostumado a refletir sobre suas
emoções, e suas reações forem muito primárias, então não há nada aí além da
raiva – você está com raiva, ponto final.


Você está envolvido nela e se identifica com ela.


Nesse caso, geralmente acontece que você põe a
culpa da sua raiva do lado de fora de si – você projeta a culpa em outra
pessoa.


Alguém fez algo de errado e é por culpa dele ou
dela que você está com raiva.


Esta é a reação mais primária – você está
identificado com sua raiva, você está com raiva.


Outra possibilidade é o que eu chamo de segundo
modo de reagir.


Você fica com raiva e imediatamente uma voz na sua cabeça lhe diz:“isto não deveria
acontecer; isto está errado; não é bom que eu fique com raiva; preciso reprimir
isto.”


Pode ser que você tenha sido ensinado a reprimir a
raiva pela sua educação religiosa ou por uma perspectiva da sociedade.


Por exemplo: é melhor,
mais bonito, mais moralmente correto não mostrar sua raiva para os outros.


Principalmente se você for mulher, não é
apropriado expressar sua raiva abertamente – isto não é feminino.


Existem vários tipos de ideias que lhe foram
incutidas e que o levam a julgar sua própria raiva.


O que acontece então?


Você sente raiva e imediatamente surge uma opinião a respeito dela: “isto não é permitido, isto é errado.”


Então, sua raiva se transforma no seu lado sombra
porque,


literalmente, ela não pode vir à Luz – ela não
deve ser vista!


O que acontece com a raiva,
quando é reprimida deste jeito?


Ela não desaparece, ela vai para trás de você para
afetá-lo de outros modos; pode, por exemplo, fazer com que você se torne
assustado e ansioso.


Você não pode utilizar o poder que reside na
raiva, porque não se permite usá-lo.


Você pode mostrar seu lado doce, agradável,
prestativo, mas não esse seu lado exaltado, irritado – seu lado rebelde.


E assim, a raiva fica trancada, e você pensa que é
diferente das outras pessoas porque tem esses sentimentos, e pode até começar a
se afastar dos outros.


Em qualquer caso, isto cria um conflito amargo no
seu interior e,


aparentemente, entre dois eus – um eu Luz e um eu
Sombra.


Enquanto isso, você fica preso nesse jogo
doloroso, e isto o machuca internamente, porque você não pode se expressar.


É este julgamento que o limita.


Você realmente se torna uma
pessoa melhor por causa dessa reação?


A repressão das suas
próprias emoções vai levá-lo ao ideal de um ser humano pacífico e amoroso?


Quando lhe descrevo tudo isto, você pode ver
claramente que este tipo de reação não funciona – ela não conduz à verdadeira
paz, ao verdadeiro equilíbrio interior.


Entretanto, você faz tudo isto consigo.


Com muita frequência, você silencia suas emoções,
porque não são boas de acordo com a moral que você mantém, e você não reflete
sobre esses conceitos morais – de onde eles vêm, e quem ou o que os transmitiu
a você.


Então, é isto que lhe recomendo que faça:
não pense sobre ela,


mas sinta-a; sinta essa energia que vive nos
julgamentos que você lança sobre si próprio, com suas imagens do que é ideal e
do que você
“deveria
fazer”
, que às vezes parecem vir de motivos
aparentemente muito elevados – deixe estar.


Você não se torna iluminado freando suas emoções e
suprimindo-as sistematicamente.


Existe um terceiro caminho – um terceiro modo de
vivenciar suas próprias emoções humanas.


O primeiro modo era identificar-se totalmente com
sua raiva,


como no exemplo anterior.


O segundo modo, era ocultá-la, suprimi-la e
condená-la.


O terceiro modo é permiti-la, deixá-la ser e
transcendê-la.


É isto que a consciência faz.


A consciência da qual eu falo não julga – é um
estado de ser.


É uma forma de observação que, ao mesmo tempo, é
criativa.


Agora, muitas tradições espirituais têm dito:


“conscientize-se
de si mesmo, isto é o suficiente”.


Mas então, você fica se perguntando, como pode ser
isso.


“Como pode a simples conscientização
de mim dar origem a mudanças no fluxo das minhas emoções?”


É preciso compreender que consciência é algo muito
poderoso.


É muito mais do que o registro passivo de uma
emoção


 –
consciência é uma força criativa intensa.


Agora imagine de novo que alguma coisa no mundo
exterior evoque uma emoção poderosa em você – por exemplo, raiva.


Ao lidar com ela conscientemente, você a observa
totalmente em si mesmo.


Você não faz nada a respeito, enquanto, ao mesmo
tempo,


continua observando e assistindo.


Você não se identifica mais com a raiva, você não
se perde nela,


simplesmente permite que a raiva seja o que é.


Este é um estado de desprendimento, mas um
desprendimento que exige muita força, porque tudo o que você aprendeu o seduz a
se deixar arrastar pelo seu humor para o interior da sua emoção de raiva ou
medo.


E para tornar tudo mais complicado, você também é
atraído para o julgamento a respeito dessa raiva ou medo.


Então, você é atraído em duas direções e afastado
da consciência – da saída da qual eu falei no começo; a saída que é o caminho
para a paz interior.


Sua forma habitual de lidar com emoções afasta-o
do seu ponto central, por assim dizer… afasta-o daquela consciência.


No entanto, esta é a única saída.


A única maneira de não se tornar inconsciente é
observar silenciosamente a extensão completa da emoção, mantendo-se,


assim, inteiramente presente.


Você não se deixa envolver – nem pela emoção, nem
pelo julgamento da emoção.


Você observa-a em total consciência e com um sentimento de suavidade:


“É assim que acontece
em mim.


Vejo a raiva surgir em
mim; sinto-a percorrer meu corpo.


Meu estômago reage… ou
meu coração.


Meus pensamentos estão
correndo para justificar minha emoção.


Meus pensamentos me
dizem que estou certo e não a outra pessoa.”


Tudo isto você pode ver acontecendo enquanto se
observa, mas você não vai junto.


Você não mergulha nisso, não se afoga. Isto é
consciência – isto é clareza de mente.


E, deste modo, você põe para descansar todos os “demônios” da sua vida: o medo, a raiva, a desconfiança.


Você lhes dá força quando se identifica com eles,
ou quando os combate com julgamento – das duas formas, você os alimenta.


O único modo de transcendê-los é se elevar acima
deles, por assim dizer, com a sua consciência – não lutar contra eles, mas simplesmente
deixá-los ser o que são.


O que acontece com você
então?


A consciência não é algo estático; as coisas não
se mantém como são.


Você perceberá que, se não alimentar as energias
da emoção ou do seu julgamento a respeito dela, elas se dissiparão
gradualmente.


Em outras palavras, seu equilíbrio torna-se mais
forte; seus sentimentos básicos passam a ser os de paz e de alegria.


Porque, se não há mais batalha no seu coração e na
sua alma, a alegria vem borbulhando para cima.


Você enxerga a vida com um olhar mais brando.


Você vê o movimento das emoções no seu corpo e o
observa.


E observa também os pensamentos que começam a
correr pela sua cabeça, com um olhar suave e brando.


Saiba que a capacidade de observar e não ser
engolido é algo muito poderoso e forte.


Esta é a saída!


Quero lhe pedir agora, neste momento, que
experimente o poder da sua própria consciência – o puro ser – e a liberação,


através dela, que lhe permite sentir que não há
nada que precisa mudar em você.


Sinta a tranquilidade e a claridade esta
consciência: isto é o que você realmente é.


Ponha de lado os falsos julgamentos.


Deixe as emoções fluírem e não as reprima – elas
fazem parte de você e algumas delas têm uma mensagem.


Pergunte a si mesmo se você tem uma emoção que
você teme,


que o incomoda, que você luta contra ela.


Talvez seja uma emoção que tenha se tornado tabu
para você.


Permita agora que ela venha à tona na forma de uma
criança ou animal – para se apresentar, para se mostrar.


Essa criança pode se expressar completamente, ou
pode até se comportar mal.


O que quer que aconteça, você deve permitir que
ela faça o que deseja fazer e lhe diga o que sente.


Você é a consciência que observa e diz:


“Sim, quero ver você; quero ouvir sua história; expresse-a. Conte-me sua
história, porque é a sua verdade. Poderá não ser a Verdade, mas quero ouvir sua
história.”


Vivencie suas emoções deste modo e não as condene.


Deixe que elas falem com você. Trate-as com a
brandura de uma pessoa idosa e sábia, e observe o que essa criança ou animal lhe
traz.


Muitas vezes, escondida numa emoção negativa,
existe uma força vital pura que deseja emergir, mas que foi sufocada até a
morte por todos os preconceitos do julgamento.


Deixe a criança ou animal vir pulando em sua
direção.


Talvez ela mude de aparência agora – receba-a com
acolhimento amoroso.


A conscientização transforma – é o principal
instrumento de mudança e, ao mesmo tempo, não quer mudar nada.


A conscientização diz, “Sim – sim para o que é!”


Ela é receptiva e aceitadora de tudo que está aí,
e isto muda tudo, porque ela o liberta.


Você agora está livre – não mais à mercê das suas
emoções ou dos seus julgamentos sobre elas.


Ao permitir que sejam, elas perdem o controle
sobre você.


É claro que ocasionalmente ainda pode acontecer de
você se deixar dominar pelas suas emoções e preconceitos – isto é ser humano.


Tente não ficar preso aí e não se castigar por isso:


“Ai, eu não alcancei a Consciência Clara – devo estar fazendo alguma
coisa errada!”


Se fizer isto, fará com que a bola do julgamento
comece a rolar de novo.


Você pode voltar sempre para a saída, voltar à
paz, não lutando consigo mesmo.


Observe o que está aí, e não se engane:
não ser arrastado para dentro é uma grande força.


Este é o poder da verdadeira espiritualidade.


Verdadeira espiritualidade não é moralidade – é um
modo de ser.


© Pamela Kribbe 2012



Tradução
de Vera Corrêa

veracorrea46@ig.com.br


Jeshua Channelings Português



 



O TERCEIRO CAMINHO


Uma mensagem de Jeshua canalizada por Pamela Kribbe


Querido amigo,


Eu sou Jeshua, e estou aqui com você.


Através das barreiras do espaço e do tempo, estou
aqui ao seu lado; sinta-me em seu coração.


Estou tão familiarizado com a condição humana –
com seus altos e baixos.


Explorei toda a área dos sentimentos humanos, e
dentro desse mundo de extremos, acabei encontrando uma saída; uma passagem para
um modo diferente de olhar para as coisas,


através do qual toda a experiência de ser um
humano se apresenta numa luz diferente – um modo que cria tranquilidade e paz
no seu coração.


É sobre esta saída, esta passagem, que eu gostaria
de lhe falar hoje.


É bem provável que você se encontre num dilema,
numa luta consigo mesmo.


Há uma ideia viva em sua mente que você deveria
ser melhor do que é hoje; que deveria ser mais altamente desenvolvido, mais
santo, mais capaz de seguir determinadas regras, um ideal mais elevado que tem
para si mesmo – mas este é um ideal falso.


Todo trabalho que você vem fazendo em si mesmo
está baseado na ideia de que você não é bom do jeito que é; de que você tem o
poder de mudar a si próprio; de que você tem controle sobre o fato de ser
humano.


Esta é uma ideia antiga, que você já vivenciou
plenamente numa era muito antiga.


Esta ideia existiu, em parte, na Atlântida, onde
você desenvolveu o terceiro olho, e vivenciou-o como o centro de observação da
sua cabeça.


A partir desse terceiro olho, você podia perceber
as coisas, e a partir daí também, você queria intervir para moldar a vida aos
seus desejos.


Havia uma certa tendência à dominação em você, mas
essa tendência também era inspirada pelo seu conceito de verdade.


Você tinha ideia de que agia com base em
princípios elevados, então o que você fazia era
“bom” – e
é assim que sempre acontece.


O poder é sempre velado por ideias que são tidas
como boas.


Toda uma ideologia, então, é construída em torno
de tais ideias,


transformando-as numa cosmovisão que dá a
impressão de aspirar ao bem, quando, em essência, você está tentando controlar
a vida – tanto em si mesmo quanto nos outros.


O poder corrompe – ele o afasta do fluxo natural
da vida que está presente em todo ser humano.


O poder lhe dá um conceito de maleabilidade que,
de fato, está baseado na ilusão.


A vida, como você a conhece, não é flexível dessa
maneira, e não é determinada pela razão, nem pela vontade, nem pelo terceiro
olho.


A vida não se ajusta a uma cosmovisão nem a um
sistema, e não pode ser organizada com base em processos mentais.


Por um longo tempo, você se manteve numa batalha
com a sua humanidade – a sua condição humana.


Muitos caminhos espirituais baseiam-se na ideia de
que você deve se trabalhar para se elevar, e que precisa se impor um plano de
ação que o conduza a uma situação ideal.


Mas isto cria muito conflito interno.


Se começar com a ideia de um ideal desejado, você
imporá normas a si mesmo que, no fundo, sabe que não vai cumprir


 – e assim
falha logo de saída.


Agora, sinta a energia
desse modo de pensar… o que você está fazendo consigo mesmo?


Que energia vem da necessidade de impor, da busca
de auto


aprimoramento e do desejo de organizar a vida, suas emoções e seus pensamentos?


Sinta a energia de querer controlar as coisas.


É uma energia amorosa?


Geralmente essa energia se apresenta como amor,
como o bem e a verdade, mas o poder sempre se oculta desta forma, para que seja
mais fácil de as pessoas aceitarem-no.


O poder não mostra sua face abertamente; o poder
seduz através do pensamento.


É por isto que é melhor não pensar nessa questão,
mas sentir o que o desejo de controlar a vida está fazendo com você.


Observe a si mesmo na sua vida cotidiana, no
presente, na sua vida atual.


Quantas vezes você ainda luta consigo mesmo,
condenando o que surge do seu interior,
o que brota
naturalmente em você e deseja fluir?


Neste estado de julgamento encontra-se uma energia crítica, uma frieza:


“isto
não pode ser, isto é errado, isto precisa ir embora.”


Sinta esta energia… ela o ajuda?


Quero levá-lo agora a um modo diferente de olhar
para si próprio; um lugar onde a mudança pode ocorrer, mas sem luta,


sem exercer uma pressão ditatorial sobre si mesmo.


Para que isto fique claro, deixe-me dar-lhe um
exemplo.


Imagine algo que aconteça na sua vida e lhe
desperte um sentimento de raiva ou irritação – seja o que for.


Agora, você pode reagir a essa raiva de formas
diferentes.


Se não estiver acostumado a refletir sobre suas
emoções, e suas reações forem muito primárias, então não há nada aí além da
raiva – você está com raiva, ponto final.


Você está envolvido nela e se identifica com ela.


Nesse caso, geralmente acontece que você põe a
culpa da sua raiva do lado de fora de si – você projeta a culpa em outra
pessoa.


Alguém fez algo de errado e é por culpa dele ou
dela que você está com raiva.


Esta é a reação mais primária – você está
identificado com sua raiva, você está com raiva.


Outra possibilidade é o que eu chamo de segundo
modo de reagir.


Você fica com raiva e imediatamente uma voz na sua cabeça lhe diz:“isto não deveria
acontecer; isto está errado; não é bom que eu fique com raiva; preciso reprimir
isto.”


Pode ser que você tenha sido ensinado a reprimir a
raiva pela sua educação religiosa ou por uma perspectiva da sociedade.


Por exemplo: é melhor,
mais bonito, mais moralmente correto não mostrar sua raiva para os outros.


Principalmente se você for mulher, não é
apropriado expressar sua raiva abertamente – isto não é feminino.


Existem vários tipos de ideias que lhe foram
incutidas e que o levam a julgar sua própria raiva.


O que acontece então?


Você sente raiva e imediatamente surge uma opinião a respeito dela: “isto não é permitido, isto é errado.”


Então, sua raiva se transforma no seu lado sombra
porque,


literalmente, ela não pode vir à Luz – ela não
deve ser vista!


O que acontece com a raiva,
quando é reprimida deste jeito?


Ela não desaparece, ela vai para trás de você para
afetá-lo de outros modos; pode, por exemplo, fazer com que você se torne
assustado e ansioso.


Você não pode utilizar o poder que reside na
raiva, porque não se permite usá-lo.


Você pode mostrar seu lado doce, agradável,
prestativo, mas não esse seu lado exaltado, irritado – seu lado rebelde.


E assim, a raiva fica trancada, e você pensa que é
diferente das outras pessoas porque tem esses sentimentos, e pode até começar a
se afastar dos outros.


Em qualquer caso, isto cria um conflito amargo no
seu interior e,


aparentemente, entre dois eus – um eu Luz e um eu
Sombra.


Enquanto isso, você fica preso nesse jogo
doloroso, e isto o machuca internamente, porque você não pode se expressar.


É este julgamento que o limita.


Você realmente se torna uma
pessoa melhor por causa dessa reação?


A repressão das suas
próprias emoções vai levá-lo ao ideal de um ser humano pacífico e amoroso?


Quando lhe descrevo tudo isto, você pode ver
claramente que este tipo de reação não funciona – ela não conduz à verdadeira
paz, ao verdadeiro equilíbrio interior.


Entretanto, você faz tudo isto consigo.


Com muita frequência, você silencia suas emoções,
porque não são boas de acordo com a moral que você mantém, e você não reflete
sobre esses conceitos morais – de onde eles vêm, e quem ou o que os transmitiu
a você.


Então, é isto que lhe recomendo que faça:
não pense sobre ela,


mas sinta-a; sinta essa energia que vive nos
julgamentos que você lança sobre si próprio, com suas imagens do que é ideal e
do que você
“deveria
fazer”
, que às vezes parecem vir de motivos
aparentemente muito elevados – deixe estar.


Você não se torna iluminado freando suas emoções e
suprimindo-as sistematicamente.


Existe um terceiro caminho – um terceiro modo de
vivenciar suas próprias emoções humanas.


O primeiro modo era identificar-se totalmente com
sua raiva,


como no exemplo anterior.


O segundo modo, era ocultá-la, suprimi-la e
condená-la.


O terceiro modo é permiti-la, deixá-la ser e
transcendê-la.


É isto que a consciência faz.


A consciência da qual eu falo não julga – é um
estado de ser.


É uma forma de observação que, ao mesmo tempo, é
criativa.


Agora, muitas tradições espirituais têm dito:


“conscientize-se
de si mesmo, isto é o suficiente”.


Mas então, você fica se perguntando, como pode ser
isso.


“Como pode a simples conscientização
de mim dar origem a mudanças no fluxo das minhas emoções?”


É preciso compreender que consciência é algo muito
poderoso.


É muito mais do que o registro passivo de uma
emoção


 –
consciência é uma força criativa intensa.


Agora imagine de novo que alguma coisa no mundo
exterior evoque uma emoção poderosa em você – por exemplo, raiva.


Ao lidar com ela conscientemente, você a observa
totalmente em si mesmo.


Você não faz nada a respeito, enquanto, ao mesmo
tempo,


continua observando e assistindo.


Você não se identifica mais com a raiva, você não
se perde nela,


simplesmente permite que a raiva seja o que é.


Este é um estado de desprendimento, mas um
desprendimento que exige muita força, porque tudo o que você aprendeu o seduz a
se deixar arrastar pelo seu humor para o interior da sua emoção de raiva ou
medo.


E para tornar tudo mais complicado, você também é
atraído para o julgamento a respeito dessa raiva ou medo.


Então, você é atraído em duas direções e afastado
da consciência – da saída da qual eu falei no começo; a saída que é o caminho
para a paz interior.


Sua forma habitual de lidar com emoções afasta-o
do seu ponto central, por assim dizer… afasta-o daquela consciência.


No entanto, esta é a única saída.


A única maneira de não se tornar inconsciente é
observar silenciosamente a extensão completa da emoção, mantendo-se,


assim, inteiramente presente.


Você não se deixa envolver – nem pela emoção, nem
pelo julgamento da emoção.


Você observa-a em total consciência e com um sentimento de suavidade:


“É assim que acontece
em mim.


Vejo a raiva surgir em
mim; sinto-a percorrer meu corpo.


Meu estômago reage… ou
meu coração.


Meus pensamentos estão
correndo para justificar minha emoção.


Meus pensamentos me
dizem que estou certo e não a outra pessoa.”


Tudo isto você pode ver acontecendo enquanto se
observa, mas você não vai junto.


Você não mergulha nisso, não se afoga. Isto é
consciência – isto é clareza de mente.


E, deste modo, você põe para descansar todos os “demônios” da sua vida: o medo, a raiva, a desconfiança.


Você lhes dá força quando se identifica com eles,
ou quando os combate com julgamento – das duas formas, você os alimenta.


O único modo de transcendê-los é se elevar acima
deles, por assim dizer, com a sua consciência – não lutar contra eles, mas simplesmente
deixá-los ser o que são.


O que acontece com você
então?


A consciência não é algo estático; as coisas não
se mantém como são.


Você perceberá que, se não alimentar as energias
da emoção ou do seu julgamento a respeito dela, elas se dissiparão
gradualmente.


Em outras palavras, seu equilíbrio torna-se mais
forte; seus sentimentos básicos passam a ser os de paz e de alegria.


Porque, se não há mais batalha no seu coração e na
sua alma, a alegria vem borbulhando para cima.


Você enxerga a vida com um olhar mais brando.


Você vê o movimento das emoções no seu corpo e o
observa.


E observa também os pensamentos que começam a
correr pela sua cabeça, com um olhar suave e brando.


Saiba que a capacidade de observar e não ser
engolido é algo muito poderoso e forte.


Esta é a saída!


Quero lhe pedir agora, neste momento, que
experimente o poder da sua própria consciência – o puro ser – e a liberação,


através dela, que lhe permite sentir que não há
nada que precisa mudar em você.


Sinta a tranquilidade e a claridade esta
consciência: isto é o que você realmente é.


Ponha de lado os falsos julgamentos.


Deixe as emoções fluírem e não as reprima – elas
fazem parte de você e algumas delas têm uma mensagem.


Pergunte a si mesmo se você tem uma emoção que
você teme,


que o incomoda, que você luta contra ela.


Talvez seja uma emoção que tenha se tornado tabu
para você.


Permita agora que ela venha à tona na forma de uma
criança ou animal – para se apresentar, para se mostrar.


Essa criança pode se expressar completamente, ou
pode até se comportar mal.


O que quer que aconteça, você deve permitir que
ela faça o que deseja fazer e lhe diga o que sente.


Você é a consciência que observa e diz:


“Sim, quero ver você; quero ouvir sua história; expresse-a. Conte-me sua
história, porque é a sua verdade. Poderá não ser a Verdade, mas quero ouvir sua
história.”


Vivencie suas emoções deste modo e não as condene.


Deixe que elas falem com você. Trate-as com a
brandura de uma pessoa idosa e sábia, e observe o que essa criança ou animal lhe
traz.


Muitas vezes, escondida numa emoção negativa,
existe uma força vital pura que deseja emergir, mas que foi sufocada até a
morte por todos os preconceitos do julgamento.


Deixe a criança ou animal vir pulando em sua
direção.


Talvez ela mude de aparência agora – receba-a com
acolhimento amoroso.


A conscientização transforma – é o principal
instrumento de mudança e, ao mesmo tempo, não quer mudar nada.


A conscientização diz, “Sim – sim para o que é!”


Ela é receptiva e aceitadora de tudo que está aí,
e isto muda tudo, porque ela o liberta.


Você agora está livre – não mais à mercê das suas
emoções ou dos seus julgamentos sobre elas.


Ao permitir que sejam, elas perdem o controle
sobre você.


É claro que ocasionalmente ainda pode acontecer de
você se deixar dominar pelas suas emoções e preconceitos – isto é ser humano.


Tente não ficar preso aí e não se castigar por isso:


“Ai, eu não alcancei a Consciência Clara – devo estar fazendo alguma
coisa errada!”


Se fizer isto, fará com que a bola do julgamento
comece a rolar de novo.


Você pode voltar sempre para a saída, voltar à
paz, não lutando consigo mesmo.


Observe o que está aí, e não se engane:
não ser arrastado para dentro é uma grande força.


Este é o poder da verdadeira espiritualidade.


Verdadeira espiritualidade não é moralidade – é um
modo de ser.


© Pamela Kribbe 2012



Tradução
de Vera Corrêa

veracorrea46@ig.com.br


Jeshua Channelings Português



 



O TERCEIRO CAMINHO


Uma mensagem de Jeshua canalizada por Pamela Kribbe


Querido amigo,


Eu sou Jeshua, e estou aqui com você.


Através das barreiras do espaço e do tempo, estou
aqui ao seu lado; sinta-me em seu coração.


Estou tão familiarizado com a condição humana –
com seus altos e baixos.


Explorei toda a área dos sentimentos humanos, e
dentro desse mundo de extremos, acabei encontrando uma saída; uma passagem para
um modo diferente de olhar para as coisas,


através do qual toda a experiência de ser um
humano se apresenta numa luz diferente – um modo que cria tranquilidade e paz
no seu coração.


É sobre esta saída, esta passagem, que eu gostaria
de lhe falar hoje.


É bem provável que você se encontre num dilema,
numa luta consigo mesmo.


Há uma ideia viva em sua mente que você deveria
ser melhor do que é hoje; que deveria ser mais altamente desenvolvido, mais
santo, mais capaz de seguir determinadas regras, um ideal mais elevado que tem
para si mesmo – mas este é um ideal falso.


Todo trabalho que você vem fazendo em si mesmo
está baseado na ideia de que você não é bom do jeito que é; de que você tem o
poder de mudar a si próprio; de que você tem controle sobre o fato de ser
humano.


Esta é uma ideia antiga, que você já vivenciou
plenamente numa era muito antiga.


Esta ideia existiu, em parte, na Atlântida, onde
você desenvolveu o terceiro olho, e vivenciou-o como o centro de observação da
sua cabeça.


A partir desse terceiro olho, você podia perceber
as coisas, e a partir daí também, você queria intervir para moldar a vida aos
seus desejos.


Havia uma certa tendência à dominação em você, mas
essa tendência também era inspirada pelo seu conceito de verdade.


Você tinha ideia de que agia com base em
princípios elevados, então o que você fazia era
“bom” – e
é assim que sempre acontece.


O poder é sempre velado por ideias que são tidas
como boas.


Toda uma ideologia, então, é construída em torno
de tais ideias,


transformando-as numa cosmovisão que dá a
impressão de aspirar ao bem, quando, em essência, você está tentando controlar
a vida – tanto em si mesmo quanto nos outros.


O poder corrompe – ele o afasta do fluxo natural
da vida que está presente em todo ser humano.


O poder lhe dá um conceito de maleabilidade que,
de fato, está baseado na ilusão.


A vida, como você a conhece, não é flexível dessa
maneira, e não é determinada pela razão, nem pela vontade, nem pelo terceiro
olho.


A vida não se ajusta a uma cosmovisão nem a um
sistema, e não pode ser organizada com base em processos mentais.


Por um longo tempo, você se manteve numa batalha
com a sua humanidade – a sua condição humana.


Muitos caminhos espirituais baseiam-se na ideia de
que você deve se trabalhar para se elevar, e que precisa se impor um plano de
ação que o conduza a uma situação ideal.


Mas isto cria muito conflito interno.


Se começar com a ideia de um ideal desejado, você
imporá normas a si mesmo que, no fundo, sabe que não vai cumprir


 – e assim
falha logo de saída.


Agora, sinta a energia
desse modo de pensar… o que você está fazendo consigo mesmo?


Que energia vem da necessidade de impor, da busca
de auto


aprimoramento e do desejo de organizar a vida, suas emoções e seus pensamentos?


Sinta a energia de querer controlar as coisas.


É uma energia amorosa?


Geralmente essa energia se apresenta como amor,
como o bem e a verdade, mas o poder sempre se oculta desta forma, para que seja
mais fácil de as pessoas aceitarem-no.


O poder não mostra sua face abertamente; o poder
seduz através do pensamento.


É por isto que é melhor não pensar nessa questão,
mas sentir o que o desejo de controlar a vida está fazendo com você.


Observe a si mesmo na sua vida cotidiana, no
presente, na sua vida atual.


Quantas vezes você ainda luta consigo mesmo,
condenando o que surge do seu interior,
o que brota
naturalmente em você e deseja fluir?


Neste estado de julgamento encontra-se uma energia crítica, uma frieza:


“isto
não pode ser, isto é errado, isto precisa ir embora.”


Sinta esta energia… ela o ajuda?


Quero levá-lo agora a um modo diferente de olhar
para si próprio; um lugar onde a mudança pode ocorrer, mas sem luta,


sem exercer uma pressão ditatorial sobre si mesmo.


Para que isto fique claro, deixe-me dar-lhe um
exemplo.


Imagine algo que aconteça na sua vida e lhe
desperte um sentimento de raiva ou irritação – seja o que for.


Agora, você pode reagir a essa raiva de formas
diferentes.


Se não estiver acostumado a refletir sobre suas
emoções, e suas reações forem muito primárias, então não há nada aí além da
raiva – você está com raiva, ponto final.


Você está envolvido nela e se identifica com ela.


Nesse caso, geralmente acontece que você põe a
culpa da sua raiva do lado de fora de si – você projeta a culpa em outra
pessoa.


Alguém fez algo de errado e é por culpa dele ou
dela que você está com raiva.


Esta é a reação mais primária – você está
identificado com sua raiva, você está com raiva.


Outra possibilidade é o que eu chamo de segundo
modo de reagir.


Você fica com raiva e imediatamente uma voz na sua cabeça lhe diz:“isto não deveria
acontecer; isto está errado; não é bom que eu fique com raiva; preciso reprimir
isto.”


Pode ser que você tenha sido ensinado a reprimir a
raiva pela sua educação religiosa ou por uma perspectiva da sociedade.


Por exemplo: é melhor,
mais bonito, mais moralmente correto não mostrar sua raiva para os outros.


Principalmente se você for mulher, não é
apropriado expressar sua raiva abertamente – isto não é feminino.


Existem vários tipos de ideias que lhe foram
incutidas e que o levam a julgar sua própria raiva.


O que acontece então?


Você sente raiva e imediatamente surge uma opinião a respeito dela: “isto não é permitido, isto é errado.”


Então, sua raiva se transforma no seu lado sombra
porque,


literalmente, ela não pode vir à Luz – ela não
deve ser vista!


O que acontece com a raiva,
quando é reprimida deste jeito?


Ela não desaparece, ela vai para trás de você para
afetá-lo de outros modos; pode, por exemplo, fazer com que você se torne
assustado e ansioso.


Você não pode utilizar o poder que reside na
raiva, porque não se permite usá-lo.


Você pode mostrar seu lado doce, agradável,
prestativo, mas não esse seu lado exaltado, irritado – seu lado rebelde.


E assim, a raiva fica trancada, e você pensa que é
diferente das outras pessoas porque tem esses sentimentos, e pode até começar a
se afastar dos outros.


Em qualquer caso, isto cria um conflito amargo no
seu interior e,


aparentemente, entre dois eus – um eu Luz e um eu
Sombra.


Enquanto isso, você fica preso nesse jogo
doloroso, e isto o machuca internamente, porque você não pode se expressar.


É este julgamento que o limita.


Você realmente se torna uma
pessoa melhor por causa dessa reação?


A repressão das suas
próprias emoções vai levá-lo ao ideal de um ser humano pacífico e amoroso?


Quando lhe descrevo tudo isto, você pode ver
claramente que este tipo de reação não funciona – ela não conduz à verdadeira
paz, ao verdadeiro equilíbrio interior.


Entretanto, você faz tudo isto consigo.


Com muita frequência, você silencia suas emoções,
porque não são boas de acordo com a moral que você mantém, e você não reflete
sobre esses conceitos morais – de onde eles vêm, e quem ou o que os transmitiu
a você.


Então, é isto que lhe recomendo que faça:
não pense sobre ela,


mas sinta-a; sinta essa energia que vive nos
julgamentos que você lança sobre si próprio, com suas imagens do que é ideal e
do que você
“deveria
fazer”
, que às vezes parecem vir de motivos
aparentemente muito elevados – deixe estar.


Você não se torna iluminado freando suas emoções e
suprimindo-as sistematicamente.


Existe um terceiro caminho – um terceiro modo de
vivenciar suas próprias emoções humanas.


O primeiro modo era identificar-se totalmente com
sua raiva,


como no exemplo anterior.


O segundo modo, era ocultá-la, suprimi-la e
condená-la.


O terceiro modo é permiti-la, deixá-la ser e
transcendê-la.


É isto que a consciência faz.


A consciência da qual eu falo não julga – é um
estado de ser.


É uma forma de observação que, ao mesmo tempo, é
criativa.


Agora, muitas tradições espirituais têm dito:


“conscientize-se
de si mesmo, isto é o suficiente”.


Mas então, você fica se perguntando, como pode ser
isso.


“Como pode a simples conscientização
de mim dar origem a mudanças no fluxo das minhas emoções?”


É preciso compreender que consciência é algo muito
poderoso.


É muito mais do que o registro passivo de uma
emoção


 –
consciência é uma força criativa intensa.


Agora imagine de novo que alguma coisa no mundo
exterior evoque uma emoção poderosa em você – por exemplo, raiva.


Ao lidar com ela conscientemente, você a observa
totalmente em si mesmo.


Você não faz nada a respeito, enquanto, ao mesmo
tempo,


continua observando e assistindo.


Você não se identifica mais com a raiva, você não
se perde nela,


simplesmente permite que a raiva seja o que é.


Este é um estado de desprendimento, mas um
desprendimento que exige muita força, porque tudo o que você aprendeu o seduz a
se deixar arrastar pelo seu humor para o interior da sua emoção de raiva ou
medo.


E para tornar tudo mais complicado, você também é
atraído para o julgamento a respeito dessa raiva ou medo.


Então, você é atraído em duas direções e afastado
da consciência – da saída da qual eu falei no começo; a saída que é o caminho
para a paz interior.


Sua forma habitual de lidar com emoções afasta-o
do seu ponto central, por assim dizer… afasta-o daquela consciência.


No entanto, esta é a única saída.


A única maneira de não se tornar inconsciente é
observar silenciosamente a extensão completa da emoção, mantendo-se,


assim, inteiramente presente.


Você não se deixa envolver – nem pela emoção, nem
pelo julgamento da emoção.


Você observa-a em total consciência e com um sentimento de suavidade:


“É assim que acontece
em mim.


Vejo a raiva surgir em
mim; sinto-a percorrer meu corpo.


Meu estômago reage… ou
meu coração.


Meus pensamentos estão
correndo para justificar minha emoção.


Meus pensamentos me
dizem que estou certo e não a outra pessoa.”


Tudo isto você pode ver acontecendo enquanto se
observa, mas você não vai junto.


Você não mergulha nisso, não se afoga. Isto é
consciência – isto é clareza de mente.


E, deste modo, você põe para descansar todos os “demônios” da sua vida: o medo, a raiva, a desconfiança.


Você lhes dá força quando se identifica com eles,
ou quando os combate com julgamento – das duas formas, você os alimenta.


O único modo de transcendê-los é se elevar acima
deles, por assim dizer, com a sua consciência – não lutar contra eles, mas simplesmente
deixá-los ser o que são.


O que acontece com você
então?


A consciência não é algo estático; as coisas não
se mantém como são.


Você perceberá que, se não alimentar as energias
da emoção ou do seu julgamento a respeito dela, elas se dissiparão
gradualmente.


Em outras palavras, seu equilíbrio torna-se mais
forte; seus sentimentos básicos passam a ser os de paz e de alegria.


Porque, se não há mais batalha no seu coração e na
sua alma, a alegria vem borbulhando para cima.


Você enxerga a vida com um olhar mais brando.


Você vê o movimento das emoções no seu corpo e o
observa.


E observa também os pensamentos que começam a
correr pela sua cabeça, com um olhar suave e brando.


Saiba que a capacidade de observar e não ser
engolido é algo muito poderoso e forte.


Esta é a saída!


Quero lhe pedir agora, neste momento, que
experimente o poder da sua própria consciência – o puro ser – e a liberação,


através dela, que lhe permite sentir que não há
nada que precisa mudar em você.


Sinta a tranquilidade e a claridade esta
consciência: isto é o que você realmente é.


Ponha de lado os falsos julgamentos.


Deixe as emoções fluírem e não as reprima – elas
fazem parte de você e algumas delas têm uma mensagem.


Pergunte a si mesmo se você tem uma emoção que
você teme,


que o incomoda, que você luta contra ela.


Talvez seja uma emoção que tenha se tornado tabu
para você.


Permita agora que ela venha à tona na forma de uma
criança ou animal – para se apresentar, para se mostrar.


Essa criança pode se expressar completamente, ou
pode até se comportar mal.


O que quer que aconteça, você deve permitir que
ela faça o que deseja fazer e lhe diga o que sente.


Você é a consciência que observa e diz:


“Sim, quero ver você; quero ouvir sua história; expresse-a. Conte-me sua
história, porque é a sua verdade. Poderá não ser a Verdade, mas quero ouvir sua
história.”


Vivencie suas emoções deste modo e não as condene.


Deixe que elas falem com você. Trate-as com a
brandura de uma pessoa idosa e sábia, e observe o que essa criança ou animal lhe
traz.


Muitas vezes, escondida numa emoção negativa,
existe uma força vital pura que deseja emergir, mas que foi sufocada até a
morte por todos os preconceitos do julgamento.


Deixe a criança ou animal vir pulando em sua
direção.


Talvez ela mude de aparência agora – receba-a com
acolhimento amoroso.


A conscientização transforma – é o principal
instrumento de mudança e, ao mesmo tempo, não quer mudar nada.


A conscientização diz, “Sim – sim para o que é!”


Ela é receptiva e aceitadora de tudo que está aí,
e isto muda tudo, porque ela o liberta.


Você agora está livre – não mais à mercê das suas
emoções ou dos seus julgamentos sobre elas.


Ao permitir que sejam, elas perdem o controle
sobre você.


É claro que ocasionalmente ainda pode acontecer de
você se deixar dominar pelas suas emoções e preconceitos – isto é ser humano.


Tente não ficar preso aí e não se castigar por isso:


“Ai, eu não alcancei a Consciência Clara – devo estar fazendo alguma
coisa errada!”


Se fizer isto, fará com que a bola do julgamento
comece a rolar de novo.


Você pode voltar sempre para a saída, voltar à
paz, não lutando consigo mesmo.


Observe o que está aí, e não se engane:
não ser arrastado para dentro é uma grande força.


Este é o poder da verdadeira espiritualidade.


Verdadeira espiritualidade não é moralidade – é um
modo de ser.


© Pamela Kribbe 2012



Tradução
de Vera Corrêa

veracorrea46@ig.com.br


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