atrapalha?
:: Rosemeire Zago ::
A dependência emocional é um dos aspectos
que facilmente identificamos nos outros, mas
raramente em nós mesmos. Quando alguém
nos conta sobre seu relacionamento afetivo,
imediatamente percebemos a dependência
de um dos parceiros, ou até mesmo, de ambos.
Mas será que somos dependentes e não
percebemos? Nem sempre uma pessoa
dependente necessita do outro para tudo.
Muitas vezes consegue ter independência
financeira, mas é na parte emocional que
encontra maior dificuldade em cuidar de si
própria. Em geral, uma pessoa dependente
tem como características principais pouca
confiança em si mesma e baixa auto-estima,
e o foco está em ser cuidada e protegida,
sempre dependendo da aprovação,
reconhecimento e aceitação do outro, por
não ter consciência de seu valor pessoal.
Acredita que precisa do outro mais do que
de si mesma. O desejo inconsciente de que
alguém cuide de nós pode nos sujeitar a
várias formas de dependência psíquica.
Ser dependente é como pedir, ou muitas
vezes, implorar: "cuide de mim, pois eu não
consigo", em todos os sentidos. Dificilmente
uma relação verdadeira e autêntica suporta
isso por muito tempo, pois qualquer relação
deve ser baseada em trocas equivalentes e
supõe pessoas inteiras, e como a pessoa
dependente não consegue ter essa percepção
de si mesma, acaba por gerar muitos conflitos.
A dependência emocional pode causar muitos
conflitos nos relacionamentos. É um sinal de
muita carência e, acima de tudo, a
necessidade de amor, principalmente o amor
por si mesmo. A dependência faz parte do ser
humano. A dependência emocional por gerar
muito sofrimento e pode levar a outras
dependências, como drogas, álcool, tabaco,
sexo ou outras formas de compulsão, pois o
dependente emocional está sempre em busca
de que algo ou alguém preencha seu vazio.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais, a dependência é
catalogada como Transtorno da Personalidade
Dependente, uma necessidade excessiva que
leva a um comportamento submisso e
aderente e ao medo da separação. Os
comportamentos dependentes e submissos
visam obter atenção e cuidados e surgem de
uma percepção de si mesmo como incapaz
de agir adequadamente sem o auxílio de
outras pessoas. Utilizamos o termo
dependência quando uma pessoa recorre
continuamente a alguém para ser ajudada,
guiada, sustentada na satisfação das próprias
necessidades e não no desejo saudável de
querer que o outro esteja ao seu lado. Para
que seja considerado um transtorno é preciso
identificar ao menos cinco dos seguintes
critérios: - dificuldade em tomar decisões do
dia-a-dia sem pedir os conselhos de outras
pessoas; - necessidade de que os outros
assumam a responsabilidade pelas principais
áreas de sua vida; - dificuldade em discordar
dos outros, pelo medo de perder apoio ou
aprovação; - dificuldade em iniciar projetos
ou fazer algo por conta própria, por falta de
confiança em sua capacidade e não por falta
de energia ou motivação; - chega a extremos
para obter carinho e apoio dos outros, a ponto
de se oferecer para fazer coisas desagradáveis;
- sente desconforto ou desamparo quando só,
por sentir-se incapaz de cuidar de si próprio;
- busca um novo relacionamento urgente
como fonte de carinho e amparo, quando
um relacionamento íntimo é rompido; - medo
exagerado de ser abandonado. A dependência
emocional mostra uma pessoa fragilizada,
fraca e carente, que pode causar muitos
desequilíbrios em qualquer tipo de
relacionamento. A dependência emocional é
mais evidente na relação afetiva entre casais,
mas também podemos encontrá-la entre pais
e filhos, ou entre amigos. O assunto é tão
sério que uma pessoa dependente pode
fazer sacrifícios extraordinários ou tolerar
abuso verbal, físico e até sexual, para evitar
ser abandonada. Os pais, avós, professores,
têm um papel importante na formação e
educação de todos nós; crianças que se
sentiram abandonadas, rejeitadas, não
amadas, tendem muito mais a dependerem
do amor de outra pessoa, e vivem isso como
condição de sobrevivência. Pais
superprotetores podem criar filhos
dependentes quando adultos. Quem nunca
precisou fazer nada por si mesmo,
encontrando tudo pronto por pais que
queriam acima de tudo suprir todas suas
necessidades, com certeza encontrarão
muita dificuldade em tornar-se independente.
Pais que demonstram amor e confiança
naquilo que a criança faz, com certeza
quando adulta ela será muito mais segura de
seu valor e muito menos dependente da
aprovação e amor do outro. Mesmo quando
adultos desejamos ser protegidos por alguém,
não no sentido material, mas principalmente
no sentido de apoio emocional. Muitos
acreditam que, a qualquer momento, em
qualquer situação extrema, poderão contar
com o socorro de alguém mais sábio e mais
forte, o eterno salvador, incapaz de impedir
seus fracassos. Desejar proteção é muito
diferente da dependência doentia, que faz
com que a pessoa mantenha uma relação
mesmo que seja destrutiva, que a faça sofrer,
chorar. O primeiro passo para diminuir a
dependência é ter consciência de seu
comportamento, conhecer-se. Para conseguir
realizar um processo de autoconhecimento e
com isso, ter a percepção de seu valor, muitas
vezes é preciso recorrer à psicoterapia com
um profissional de sua confiança. Para
abandonar a dependência é necessário
identificar em que áreas de sua vida ela se faz
presente e de que forma está comprometendo
e causando conflitos em suas relações.
O importante é se questionar sempre,
analisando quando a dependência se torna
um fato negativo, que cega e impede de
crescer interiormente, tornando a existência
um vício da presença do outro. Aprove-se
mais, ame-se muito mais e dependa
especialmente de você! ![]() junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior. Conheça meu eBook sobre interpretação de sonhos: Os Sonhos e Seus Significados. Visite seu Site Email: r.zago@uol.com.br |
atrapalha?
:: Rosemeire Zago ::
A dependência emocional é um dos aspectos
que facilmente identificamos nos outros, mas
raramente em nós mesmos. Quando alguém
nos conta sobre seu relacionamento afetivo,
imediatamente percebemos a dependência
de um dos parceiros, ou até mesmo, de ambos.
Mas será que somos dependentes e não
percebemos? Nem sempre uma pessoa
dependente necessita do outro para tudo.
Muitas vezes consegue ter independência
financeira, mas é na parte emocional que
encontra maior dificuldade em cuidar de si
própria. Em geral, uma pessoa dependente
tem como características principais pouca
confiança em si mesma e baixa auto-estima,
e o foco está em ser cuidada e protegida,
sempre dependendo da aprovação,
reconhecimento e aceitação do outro, por
não ter consciência de seu valor pessoal.
Acredita que precisa do outro mais do que
de si mesma. O desejo inconsciente de que
alguém cuide de nós pode nos sujeitar a
várias formas de dependência psíquica.
Ser dependente é como pedir, ou muitas
vezes, implorar: "cuide de mim, pois eu não
consigo", em todos os sentidos. Dificilmente
uma relação verdadeira e autêntica suporta
isso por muito tempo, pois qualquer relação
deve ser baseada em trocas equivalentes e
supõe pessoas inteiras, e como a pessoa
dependente não consegue ter essa percepção
de si mesma, acaba por gerar muitos conflitos.
A dependência emocional pode causar muitos
conflitos nos relacionamentos. É um sinal de
muita carência e, acima de tudo, a
necessidade de amor, principalmente o amor
por si mesmo. A dependência faz parte do ser
humano. A dependência emocional por gerar
muito sofrimento e pode levar a outras
dependências, como drogas, álcool, tabaco,
sexo ou outras formas de compulsão, pois o
dependente emocional está sempre em busca
de que algo ou alguém preencha seu vazio.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais, a dependência é
catalogada como Transtorno da Personalidade
Dependente, uma necessidade excessiva que
leva a um comportamento submisso e
aderente e ao medo da separação. Os
comportamentos dependentes e submissos
visam obter atenção e cuidados e surgem de
uma percepção de si mesmo como incapaz
de agir adequadamente sem o auxílio de
outras pessoas. Utilizamos o termo
dependência quando uma pessoa recorre
continuamente a alguém para ser ajudada,
guiada, sustentada na satisfação das próprias
necessidades e não no desejo saudável de
querer que o outro esteja ao seu lado. Para
que seja considerado um transtorno é preciso
identificar ao menos cinco dos seguintes
critérios: - dificuldade em tomar decisões do
dia-a-dia sem pedir os conselhos de outras
pessoas; - necessidade de que os outros
assumam a responsabilidade pelas principais
áreas de sua vida; - dificuldade em discordar
dos outros, pelo medo de perder apoio ou
aprovação; - dificuldade em iniciar projetos
ou fazer algo por conta própria, por falta de
confiança em sua capacidade e não por falta
de energia ou motivação; - chega a extremos
para obter carinho e apoio dos outros, a ponto
de se oferecer para fazer coisas desagradáveis;
- sente desconforto ou desamparo quando só,
por sentir-se incapaz de cuidar de si próprio;
- busca um novo relacionamento urgente
como fonte de carinho e amparo, quando
um relacionamento íntimo é rompido; - medo
exagerado de ser abandonado. A dependência
emocional mostra uma pessoa fragilizada,
fraca e carente, que pode causar muitos
desequilíbrios em qualquer tipo de
relacionamento. A dependência emocional é
mais evidente na relação afetiva entre casais,
mas também podemos encontrá-la entre pais
e filhos, ou entre amigos. O assunto é tão
sério que uma pessoa dependente pode
fazer sacrifícios extraordinários ou tolerar
abuso verbal, físico e até sexual, para evitar
ser abandonada. Os pais, avós, professores,
têm um papel importante na formação e
educação de todos nós; crianças que se
sentiram abandonadas, rejeitadas, não
amadas, tendem muito mais a dependerem
do amor de outra pessoa, e vivem isso como
condição de sobrevivência. Pais
superprotetores podem criar filhos
dependentes quando adultos. Quem nunca
precisou fazer nada por si mesmo,
encontrando tudo pronto por pais que
queriam acima de tudo suprir todas suas
necessidades, com certeza encontrarão
muita dificuldade em tornar-se independente.
Pais que demonstram amor e confiança
naquilo que a criança faz, com certeza
quando adulta ela será muito mais segura de
seu valor e muito menos dependente da
aprovação e amor do outro. Mesmo quando
adultos desejamos ser protegidos por alguém,
não no sentido material, mas principalmente
no sentido de apoio emocional. Muitos
acreditam que, a qualquer momento, em
qualquer situação extrema, poderão contar
com o socorro de alguém mais sábio e mais
forte, o eterno salvador, incapaz de impedir
seus fracassos. Desejar proteção é muito
diferente da dependência doentia, que faz
com que a pessoa mantenha uma relação
mesmo que seja destrutiva, que a faça sofrer,
chorar. O primeiro passo para diminuir a
dependência é ter consciência de seu
comportamento, conhecer-se. Para conseguir
realizar um processo de autoconhecimento e
com isso, ter a percepção de seu valor, muitas
vezes é preciso recorrer à psicoterapia com
um profissional de sua confiança. Para
abandonar a dependência é necessário
identificar em que áreas de sua vida ela se faz
presente e de que forma está comprometendo
e causando conflitos em suas relações.
O importante é se questionar sempre,
analisando quando a dependência se torna
um fato negativo, que cega e impede de
crescer interiormente, tornando a existência
um vício da presença do outro. Aprove-se
mais, ame-se muito mais e dependa
especialmente de você! ![]() junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior. Conheça meu eBook sobre interpretação de sonhos: Os Sonhos e Seus Significados. Visite seu Site Email: r.zago@uol.com.br |
atrapalha?
:: Rosemeire Zago ::
A dependência emocional é um dos aspectos
que facilmente identificamos nos outros, mas
raramente em nós mesmos. Quando alguém
nos conta sobre seu relacionamento afetivo,
imediatamente percebemos a dependência
de um dos parceiros, ou até mesmo, de ambos.
Mas será que somos dependentes e não
percebemos? Nem sempre uma pessoa
dependente necessita do outro para tudo.
Muitas vezes consegue ter independência
financeira, mas é na parte emocional que
encontra maior dificuldade em cuidar de si
própria. Em geral, uma pessoa dependente
tem como características principais pouca
confiança em si mesma e baixa auto-estima,
e o foco está em ser cuidada e protegida,
sempre dependendo da aprovação,
reconhecimento e aceitação do outro, por
não ter consciência de seu valor pessoal.
Acredita que precisa do outro mais do que
de si mesma. O desejo inconsciente de que
alguém cuide de nós pode nos sujeitar a
várias formas de dependência psíquica.
Ser dependente é como pedir, ou muitas
vezes, implorar: "cuide de mim, pois eu não
consigo", em todos os sentidos. Dificilmente
uma relação verdadeira e autêntica suporta
isso por muito tempo, pois qualquer relação
deve ser baseada em trocas equivalentes e
supõe pessoas inteiras, e como a pessoa
dependente não consegue ter essa percepção
de si mesma, acaba por gerar muitos conflitos.
A dependência emocional pode causar muitos
conflitos nos relacionamentos. É um sinal de
muita carência e, acima de tudo, a
necessidade de amor, principalmente o amor
por si mesmo. A dependência faz parte do ser
humano. A dependência emocional por gerar
muito sofrimento e pode levar a outras
dependências, como drogas, álcool, tabaco,
sexo ou outras formas de compulsão, pois o
dependente emocional está sempre em busca
de que algo ou alguém preencha seu vazio.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais, a dependência é
catalogada como Transtorno da Personalidade
Dependente, uma necessidade excessiva que
leva a um comportamento submisso e
aderente e ao medo da separação. Os
comportamentos dependentes e submissos
visam obter atenção e cuidados e surgem de
uma percepção de si mesmo como incapaz
de agir adequadamente sem o auxílio de
outras pessoas. Utilizamos o termo
dependência quando uma pessoa recorre
continuamente a alguém para ser ajudada,
guiada, sustentada na satisfação das próprias
necessidades e não no desejo saudável de
querer que o outro esteja ao seu lado. Para
que seja considerado um transtorno é preciso
identificar ao menos cinco dos seguintes
critérios: - dificuldade em tomar decisões do
dia-a-dia sem pedir os conselhos de outras
pessoas; - necessidade de que os outros
assumam a responsabilidade pelas principais
áreas de sua vida; - dificuldade em discordar
dos outros, pelo medo de perder apoio ou
aprovação; - dificuldade em iniciar projetos
ou fazer algo por conta própria, por falta de
confiança em sua capacidade e não por falta
de energia ou motivação; - chega a extremos
para obter carinho e apoio dos outros, a ponto
de se oferecer para fazer coisas desagradáveis;
- sente desconforto ou desamparo quando só,
por sentir-se incapaz de cuidar de si próprio;
- busca um novo relacionamento urgente
como fonte de carinho e amparo, quando
um relacionamento íntimo é rompido; - medo
exagerado de ser abandonado. A dependência
emocional mostra uma pessoa fragilizada,
fraca e carente, que pode causar muitos
desequilíbrios em qualquer tipo de
relacionamento. A dependência emocional é
mais evidente na relação afetiva entre casais,
mas também podemos encontrá-la entre pais
e filhos, ou entre amigos. O assunto é tão
sério que uma pessoa dependente pode
fazer sacrifícios extraordinários ou tolerar
abuso verbal, físico e até sexual, para evitar
ser abandonada. Os pais, avós, professores,
têm um papel importante na formação e
educação de todos nós; crianças que se
sentiram abandonadas, rejeitadas, não
amadas, tendem muito mais a dependerem
do amor de outra pessoa, e vivem isso como
condição de sobrevivência. Pais
superprotetores podem criar filhos
dependentes quando adultos. Quem nunca
precisou fazer nada por si mesmo,
encontrando tudo pronto por pais que
queriam acima de tudo suprir todas suas
necessidades, com certeza encontrarão
muita dificuldade em tornar-se independente.
Pais que demonstram amor e confiança
naquilo que a criança faz, com certeza
quando adulta ela será muito mais segura de
seu valor e muito menos dependente da
aprovação e amor do outro. Mesmo quando
adultos desejamos ser protegidos por alguém,
não no sentido material, mas principalmente
no sentido de apoio emocional. Muitos
acreditam que, a qualquer momento, em
qualquer situação extrema, poderão contar
com o socorro de alguém mais sábio e mais
forte, o eterno salvador, incapaz de impedir
seus fracassos. Desejar proteção é muito
diferente da dependência doentia, que faz
com que a pessoa mantenha uma relação
mesmo que seja destrutiva, que a faça sofrer,
chorar. O primeiro passo para diminuir a
dependência é ter consciência de seu
comportamento, conhecer-se. Para conseguir
realizar um processo de autoconhecimento e
com isso, ter a percepção de seu valor, muitas
vezes é preciso recorrer à psicoterapia com
um profissional de sua confiança. Para
abandonar a dependência é necessário
identificar em que áreas de sua vida ela se faz
presente e de que forma está comprometendo
e causando conflitos em suas relações.
O importante é se questionar sempre,
analisando quando a dependência se torna
um fato negativo, que cega e impede de
crescer interiormente, tornando a existência
um vício da presença do outro. Aprove-se
mais, ame-se muito mais e dependa
especialmente de você! ![]() junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior. Conheça meu eBook sobre interpretação de sonhos: Os Sonhos e Seus Significados. Visite seu Site Email: r.zago@uol.com.br |
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