Por que sofremos?
"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo
da mudança, o ser humano tende a mudar". Sigmund Freud
Friedrich Nietzche, filósofo alemão, dizia: "O que não mata deixa
mais forte". Sua tese foi confirmada por um estudo da Universidade
de Buffalo, nos EUA, publicado no Journal of Personality and Social
Psychology. O pesquisador Mark Seery e sua equipe acompanharam
2398 americanos entre 2001 e 2004 e chegaram à seguinte conclusão:
"As pessoas que passaram por acontecimentos adversos e
traumáticos tiveram menos sintomas de estresse e relataram
mais situações de bem-estar do que aquelas que passaram por
menos dificuldades".
Nesse estudo, foram avaliadas 37 categorias diferentes de trauma
psicológico ou físico, incluindo morte de um familiar, doença ou
acidente, desastres naturais, divórcio ou presenciar um ato de violência.
Ainda nesse estudo, o pesquisador americano concluiu também que existe
uma relação entre experiências ruins e resiliência (termo da física que
é a possibilidade de um material voltar a forma anterior depois de
sofrer pressão ou deformação). Para a psicologia, resiliência é a
capacidade de uma pessoa enfrentar situações adversas, dolorosas
e retirar algo de positivo dessas experiências. Em outras palavras,
é sairmos de uma situação de crise mais fortalecidos e amadurecidos.
Visto por esse ângulo, o sofrimento é um depurador da alma, do espírito,
próprio das vibrações de dor, medo e ira inerentes a esse planeta escola
em que todos nós encarnados vivemos. Mas por que sofremos?
Sofremos pela nossa imaturidade -enquanto espíritos em evolução-,
pois trazemos maus hábitos e as imperfeições, isto é, traços de
personalidade e tendências negativas oriundas de outras encarnações.
Portanto, sofremos porque resistimos, relutamos em mudar essas
tendências negativas. Sendo assim, o sofrimento é inevitável diante
das vicissitudes da vida. Se aprendemos algo desse sofrimento,
extraindo uma lição, evoluímos; porém, se não aprendemos
absolutamente nada, podemos dizer que o sofrimento foi em vão.
Na TRE (Terapia regressiva Evolutiva)
- A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado, nosso orientador,
responsável pelo nosso aprimoramento espiritual), abordagem
psicológica e espiritual breve, criada por mim, ao entrar em contato
com o seu mentor espiritual, é comum o paciente se conscientizar de
que precisava passar por determinadas experiências de vida para o seu
adiantamento espiritual, e que no astral concordou com o seu mentor
espiritual em passar por essas experiências quando reencarnasse
nessa vida terrena. No entanto, por conta do véu do esquecimento
(barreira da memória que se manifesta em forma de amnésia, e que
nos impede de acessarmos as nossas lembranças passadas) o
paciente não se recorda do acordo firmado. Por isso, diante das
experiências dolorosas da vida, ele tende a entrar no vitimismo
sentindo-se injustiçado, muitas vezes responsabilizando as pessoas,
as circunstâncias ou mesmo a Deus pela sua infelicidade.
Caso Clínico: Resistência em assumir o cargo de chefia Mulher
de 30 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório em crise.
Há um ano havia assumido a chefia em seu trabalho e o estresse do
cargo acabou levando-a a uma crise existencial profunda, a ponto de
querer sumir, fugir, pois a responsabilidade da nova função pesava
sobremaneira em suas costas. Para ela era um martírio bastante
penoso ter que ir trabalhar. Além do conflito no trabalho, outros motivos
a levaram a procurar essa terapia:
- 1) Sentia-se muito solitária, queria entender por que não conseguia se
vincular a um homem e constituir uma família;
- 2) Não criava raízes, pois seu trabalho a obrigava a mudar
constantemente de cidade;
- 3) Queria saber também qual era o seu verdadeiro propósito de vida...
Estava ou não cumprindo a sua missão?;
- 4) Qual era o ser verdadeiro caminho espiritual? Não se encontrava
em nenhuma religião (havia freqüentado o Catolicismo, o Kardecismo,
a Umbanda, etc.). Ao regredir, ela me relatou: "Vejo uma luz muito forte...
ela é muito bonita. É como olhar para o sol, porém, não machuca a vista
(a luz espiritual, diferentemente da luz física, não incomoda a vista).
Eu olho para essa luz admirada, maravilhada com sua beleza. Ela me
aquece por dentro, como se tivesse me energizando. (pausa).
É possível uma luz ter olhos? - Paciente me indaga.
- Sim, se ela for um ser espiritual - Prontamente lhe respondi
Estou me sentindo abraçada... A luz agora toma a forma de um
ser humano. Sinto um braço em volta de mim. Embora não o escute
(ela estava se comunicando com esse ser espiritual em pensamento,
intuitivamente), ele me diz que está muito feliz comigo
(paciente me fala chorando)".
- Peça para esse ser espiritual se identificar. "Diz que é o meu mentor
espiritual. Ele é um rapaz jovem, muito bonito. Sinto que ele também
está emocionado com a minha presença. Ele me passa, me transmite
sentimentos de coragem, alegria, como se tivesse orgulho de mim...
É uma sensação muito intensa (fala chorando muito). Ele é a minha
fortaleza... Está me dizendo para ser paciente, que têm coisas que
acontecem em minha vida que eu não entendo ainda, mas que tudo
tem uma razão de ser, que é para acreditar nisso e dar o meu melhor.
Estamos num gramado, num campo aberto, de mãos dadas,
caminhando, como se fóssemos velhos amigos. (pausa). Ele deu uma
risada, pois lhe disse que era muito novo para ser o meu mentor
espiritual. Passa a mão carinhosamente no meu rosto, vejo os seus
olhos e sinto que ele gosta muito de mim. Fala para não me sentir
sozinha, que isso não é verdade, pois ele está sempre comigo, embora
não o perceba. Diz que vou conseguir sentí-lo com o coração (intuindo),
e que nesses momentos vou poder sentir o abraço dele. Por isso, pede
para seguir o meu coração (pausa). Acho que está na hora dele ir embora...
Revela que o nome dele é Alecsander". Na sessão seguinte, a paciente
me disse: "Estou no mesmo gramado, naquele campo aberto, uso uma
túnica branca, coroa de margaridas na cabeça. O meu mentor espiritual
está me esperando. Sinto o meu coração disparar porque achava que
não iria encontrá-lo. Estamos novamente de mãos dadas, caminhando...
Chegamos numa árvore antiga, frondosa, suas raízes estão expostas.
A gente senta no pé dela. Sinto que essa árvore é o nosso ponto de
encontro. Ele passa a mão no meu rosto e diz: - Minha criança, vou
estar sempre do seu lado e você vai me ver com o coração. Mantenha-o
puro para que a gente possa se encontrar". - Pergunte-lhe onde vocês
vão se encontrar - Peço à paciente. "Ele me diz que é nesse mesmo
lugar, mas nos meus sonhos (é comum nessa terapia, o mentor
espiritual do paciente se comunicar com ele em sonho). Deito a
cabeça no colo dele. Ele pede para ficar calma, serenar o meu
coração e deixar a tristeza ir embora. Diz que estou passando por um
teste (a Terra é realmente um planeta de testes e expiações), por isso
eu o senti bastante do meu lado essa semana (seu mentor espiritual
estava testando a sua fé para que aprofundasse mais sua crença na
presença dos seres invisíveis). Diz ainda que um outro teste que estou
passando tem a ver com o meu trabalho. Ele fala que preciso mostrar
o meu valor no ambiente inóspito onde trabalho. Ele compara a minha
situação a uma flor que nasce no meio das rochas. É para trazer a
beleza, a harmonia, mostrando às pessoas que trabalham comigo a
importância de como se deve tratar o ser humano. O fardo que sinto é
por estar num ambiente de trabalho muito diferente do meu modo de ser.
São valores muito diferentes dos meus, e por isso me sinto sufocada.
Por isso também ele está do meu lado me dando forças para me manter
firme nesse ambiente de trabalho. (pausa)". - Pergunte qual é o seu
verdadeiro caminho espiritual. "Diz que há vários caminhos, várias
maneiras de se ver o plano invisível, mas que não vou encontrar esse
caminho escrito em nenhum lugar, em nenhuma religião porque, no
meu caso, isso não está pronto. Por isso, vou ter que criar o meu
próprio caminho, a minha própria crença espiritual. Pede para não ficar
abalada por ser uma pessoa diferente, que pensa diferentemente de
outras pessoas, pois afirma que essa é uma boa diferença. Fala que
isso mostra que eu avalio o que vai de encontro com o meu coração.
Não é o que a minha mente diz, mas,sim, o que o meu coração fala". -
Pergunte ao seu mentor espiritual qual o seu verdadeiro propósito de vida...
"Diz que é uma pergunta que faço várias vezes, que ele já escutou isso.
Afirma que vim para mostrar às pessoas um caminho diferente, que é
o que estou fazendo em meu trabalho, e que para isso não preciso de
nenhuma base científica, filosófica ou espiritual, pois estou fazendo
isso com o coração, com os meus sentimentos e atitudes, bem como
com o meu exemplo (paciente tem uma voz mansa e carinhosa).
Pede para que os meus sentimentos e atitudes estejam sempre em
sintonia para que não caia na hipocrisia. Preciso tomar cuidado também
com a vaidade porque várias pessoas virão me elogiar, agradecer e
tentar me desviar de meu caminho, através das bajulações e falsos
elogios. Então, esclarece que a vaidade é algo com o qual tenho que
me preocupar porque ela é sutil, nos envolve de maneira sedutora".
- Falando em envolvimento, pergunte-lhe se você vai se envolver com
um homem e constituir uma família? "Ele pede para ter paciência, pois
afirma que eu escolhi no astral passar por testes e provas, sozinha na
encarnação atual porque estar com outra pessoa me deixaria
acomodada. Ele me recorda que isso já aconteceu tempos atrás com
o último namorado que tive. Por isso, o relacionamento afetivo foi tirado
de minha vida, para que pudesse cumprir melhor a minha missão,
conforme foi acordado no astral. O fato de estar sozinha me possibilita
que o amor que sinto possa ser distribuído para várias pessoas. Pede
para que cumpra o que está escrito, e que confie na Providência.
Reitera que não vai me desamparar. Diz que a minha missão é ser
um ponto de diferença, um caminho alternativo para amenizar o
sofrimento das pessoas e lhes dar dignidade. Faz questão de me dizer
que isso não é pequeno, pois sou uma semeadora, ou seja, planto
sementes como Jesus fazia. Preciso mostrar às pessoas um jeito
mais humano de conviverem, de tratarem os erros e de perdoar.
Eu mostro e dou o exemplo, mas a decisão de mudar é de cada um,
conforme o seu livre-arbítrio. Ele me esclarece que essa minha missão
explica por que mudo tanto de uma cidade para outra, pois o semeador
precisa semear em todos os cantos e depois disso, seguir para outro
lugar e dar oportunidade a outras pessoas de conhecerem um caminho
diferente (pausa). Estou dizendo ao meu mentor espiritual que muitas
vezes me sinto desapontada porque não consigo mostrar às pessoas
que o melhor caminho para se viver é a tolerância. Ele reafirma que
cada um segue o seu caminho, que preciso respeitar o livre-arbítrio de
cada um. Finaliza dizendo que sempre irá estar comigo, que vai me dar
forças para continuar realizando o meu trabalho. Pede para que eu
esteja em paz, para ficar com Deus. Ele me dá um beijo na testa...
Agora está indo embora".
![]() da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
Por que sofremos?
"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo
da mudança, o ser humano tende a mudar". Sigmund Freud
Friedrich Nietzche, filósofo alemão, dizia: "O que não mata deixa
mais forte". Sua tese foi confirmada por um estudo da Universidade
de Buffalo, nos EUA, publicado no Journal of Personality and Social
Psychology. O pesquisador Mark Seery e sua equipe acompanharam
2398 americanos entre 2001 e 2004 e chegaram à seguinte conclusão:
"As pessoas que passaram por acontecimentos adversos e
traumáticos tiveram menos sintomas de estresse e relataram
mais situações de bem-estar do que aquelas que passaram por
menos dificuldades".
Nesse estudo, foram avaliadas 37 categorias diferentes de trauma
psicológico ou físico, incluindo morte de um familiar, doença ou
acidente, desastres naturais, divórcio ou presenciar um ato de violência.
Ainda nesse estudo, o pesquisador americano concluiu também que existe
uma relação entre experiências ruins e resiliência (termo da física que
é a possibilidade de um material voltar a forma anterior depois de
sofrer pressão ou deformação). Para a psicologia, resiliência é a
capacidade de uma pessoa enfrentar situações adversas, dolorosas
e retirar algo de positivo dessas experiências. Em outras palavras,
é sairmos de uma situação de crise mais fortalecidos e amadurecidos.
Visto por esse ângulo, o sofrimento é um depurador da alma, do espírito,
próprio das vibrações de dor, medo e ira inerentes a esse planeta escola
em que todos nós encarnados vivemos. Mas por que sofremos?
Sofremos pela nossa imaturidade -enquanto espíritos em evolução-,
pois trazemos maus hábitos e as imperfeições, isto é, traços de
personalidade e tendências negativas oriundas de outras encarnações.
Portanto, sofremos porque resistimos, relutamos em mudar essas
tendências negativas. Sendo assim, o sofrimento é inevitável diante
das vicissitudes da vida. Se aprendemos algo desse sofrimento,
extraindo uma lição, evoluímos; porém, se não aprendemos
absolutamente nada, podemos dizer que o sofrimento foi em vão.
Na TRE (Terapia regressiva Evolutiva)
- A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado, nosso orientador,
responsável pelo nosso aprimoramento espiritual), abordagem
psicológica e espiritual breve, criada por mim, ao entrar em contato
com o seu mentor espiritual, é comum o paciente se conscientizar de
que precisava passar por determinadas experiências de vida para o seu
adiantamento espiritual, e que no astral concordou com o seu mentor
espiritual em passar por essas experiências quando reencarnasse
nessa vida terrena. No entanto, por conta do véu do esquecimento
(barreira da memória que se manifesta em forma de amnésia, e que
nos impede de acessarmos as nossas lembranças passadas) o
paciente não se recorda do acordo firmado. Por isso, diante das
experiências dolorosas da vida, ele tende a entrar no vitimismo
sentindo-se injustiçado, muitas vezes responsabilizando as pessoas,
as circunstâncias ou mesmo a Deus pela sua infelicidade.
Caso Clínico: Resistência em assumir o cargo de chefia Mulher
de 30 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório em crise.
Há um ano havia assumido a chefia em seu trabalho e o estresse do
cargo acabou levando-a a uma crise existencial profunda, a ponto de
querer sumir, fugir, pois a responsabilidade da nova função pesava
sobremaneira em suas costas. Para ela era um martírio bastante
penoso ter que ir trabalhar. Além do conflito no trabalho, outros motivos
a levaram a procurar essa terapia:
- 1) Sentia-se muito solitária, queria entender por que não conseguia se
vincular a um homem e constituir uma família;
- 2) Não criava raízes, pois seu trabalho a obrigava a mudar
constantemente de cidade;
- 3) Queria saber também qual era o seu verdadeiro propósito de vida...
Estava ou não cumprindo a sua missão?;
- 4) Qual era o ser verdadeiro caminho espiritual? Não se encontrava
em nenhuma religião (havia freqüentado o Catolicismo, o Kardecismo,
a Umbanda, etc.). Ao regredir, ela me relatou: "Vejo uma luz muito forte...
ela é muito bonita. É como olhar para o sol, porém, não machuca a vista
(a luz espiritual, diferentemente da luz física, não incomoda a vista).
Eu olho para essa luz admirada, maravilhada com sua beleza. Ela me
aquece por dentro, como se tivesse me energizando. (pausa).
É possível uma luz ter olhos? - Paciente me indaga.
- Sim, se ela for um ser espiritual - Prontamente lhe respondi
Estou me sentindo abraçada... A luz agora toma a forma de um
ser humano. Sinto um braço em volta de mim. Embora não o escute
(ela estava se comunicando com esse ser espiritual em pensamento,
intuitivamente), ele me diz que está muito feliz comigo
(paciente me fala chorando)".
- Peça para esse ser espiritual se identificar. "Diz que é o meu mentor
espiritual. Ele é um rapaz jovem, muito bonito. Sinto que ele também
está emocionado com a minha presença. Ele me passa, me transmite
sentimentos de coragem, alegria, como se tivesse orgulho de mim...
É uma sensação muito intensa (fala chorando muito). Ele é a minha
fortaleza... Está me dizendo para ser paciente, que têm coisas que
acontecem em minha vida que eu não entendo ainda, mas que tudo
tem uma razão de ser, que é para acreditar nisso e dar o meu melhor.
Estamos num gramado, num campo aberto, de mãos dadas,
caminhando, como se fóssemos velhos amigos. (pausa). Ele deu uma
risada, pois lhe disse que era muito novo para ser o meu mentor
espiritual. Passa a mão carinhosamente no meu rosto, vejo os seus
olhos e sinto que ele gosta muito de mim. Fala para não me sentir
sozinha, que isso não é verdade, pois ele está sempre comigo, embora
não o perceba. Diz que vou conseguir sentí-lo com o coração (intuindo),
e que nesses momentos vou poder sentir o abraço dele. Por isso, pede
para seguir o meu coração (pausa). Acho que está na hora dele ir embora...
Revela que o nome dele é Alecsander". Na sessão seguinte, a paciente
me disse: "Estou no mesmo gramado, naquele campo aberto, uso uma
túnica branca, coroa de margaridas na cabeça. O meu mentor espiritual
está me esperando. Sinto o meu coração disparar porque achava que
não iria encontrá-lo. Estamos novamente de mãos dadas, caminhando...
Chegamos numa árvore antiga, frondosa, suas raízes estão expostas.
A gente senta no pé dela. Sinto que essa árvore é o nosso ponto de
encontro. Ele passa a mão no meu rosto e diz: - Minha criança, vou
estar sempre do seu lado e você vai me ver com o coração. Mantenha-o
puro para que a gente possa se encontrar". - Pergunte-lhe onde vocês
vão se encontrar - Peço à paciente. "Ele me diz que é nesse mesmo
lugar, mas nos meus sonhos (é comum nessa terapia, o mentor
espiritual do paciente se comunicar com ele em sonho). Deito a
cabeça no colo dele. Ele pede para ficar calma, serenar o meu
coração e deixar a tristeza ir embora. Diz que estou passando por um
teste (a Terra é realmente um planeta de testes e expiações), por isso
eu o senti bastante do meu lado essa semana (seu mentor espiritual
estava testando a sua fé para que aprofundasse mais sua crença na
presença dos seres invisíveis). Diz ainda que um outro teste que estou
passando tem a ver com o meu trabalho. Ele fala que preciso mostrar
o meu valor no ambiente inóspito onde trabalho. Ele compara a minha
situação a uma flor que nasce no meio das rochas. É para trazer a
beleza, a harmonia, mostrando às pessoas que trabalham comigo a
importância de como se deve tratar o ser humano. O fardo que sinto é
por estar num ambiente de trabalho muito diferente do meu modo de ser.
São valores muito diferentes dos meus, e por isso me sinto sufocada.
Por isso também ele está do meu lado me dando forças para me manter
firme nesse ambiente de trabalho. (pausa)". - Pergunte qual é o seu
verdadeiro caminho espiritual. "Diz que há vários caminhos, várias
maneiras de se ver o plano invisível, mas que não vou encontrar esse
caminho escrito em nenhum lugar, em nenhuma religião porque, no
meu caso, isso não está pronto. Por isso, vou ter que criar o meu
próprio caminho, a minha própria crença espiritual. Pede para não ficar
abalada por ser uma pessoa diferente, que pensa diferentemente de
outras pessoas, pois afirma que essa é uma boa diferença. Fala que
isso mostra que eu avalio o que vai de encontro com o meu coração.
Não é o que a minha mente diz, mas,sim, o que o meu coração fala". -
Pergunte ao seu mentor espiritual qual o seu verdadeiro propósito de vida...
"Diz que é uma pergunta que faço várias vezes, que ele já escutou isso.
Afirma que vim para mostrar às pessoas um caminho diferente, que é
o que estou fazendo em meu trabalho, e que para isso não preciso de
nenhuma base científica, filosófica ou espiritual, pois estou fazendo
isso com o coração, com os meus sentimentos e atitudes, bem como
com o meu exemplo (paciente tem uma voz mansa e carinhosa).
Pede para que os meus sentimentos e atitudes estejam sempre em
sintonia para que não caia na hipocrisia. Preciso tomar cuidado também
com a vaidade porque várias pessoas virão me elogiar, agradecer e
tentar me desviar de meu caminho, através das bajulações e falsos
elogios. Então, esclarece que a vaidade é algo com o qual tenho que
me preocupar porque ela é sutil, nos envolve de maneira sedutora".
- Falando em envolvimento, pergunte-lhe se você vai se envolver com
um homem e constituir uma família? "Ele pede para ter paciência, pois
afirma que eu escolhi no astral passar por testes e provas, sozinha na
encarnação atual porque estar com outra pessoa me deixaria
acomodada. Ele me recorda que isso já aconteceu tempos atrás com
o último namorado que tive. Por isso, o relacionamento afetivo foi tirado
de minha vida, para que pudesse cumprir melhor a minha missão,
conforme foi acordado no astral. O fato de estar sozinha me possibilita
que o amor que sinto possa ser distribuído para várias pessoas. Pede
para que cumpra o que está escrito, e que confie na Providência.
Reitera que não vai me desamparar. Diz que a minha missão é ser
um ponto de diferença, um caminho alternativo para amenizar o
sofrimento das pessoas e lhes dar dignidade. Faz questão de me dizer
que isso não é pequeno, pois sou uma semeadora, ou seja, planto
sementes como Jesus fazia. Preciso mostrar às pessoas um jeito
mais humano de conviverem, de tratarem os erros e de perdoar.
Eu mostro e dou o exemplo, mas a decisão de mudar é de cada um,
conforme o seu livre-arbítrio. Ele me esclarece que essa minha missão
explica por que mudo tanto de uma cidade para outra, pois o semeador
precisa semear em todos os cantos e depois disso, seguir para outro
lugar e dar oportunidade a outras pessoas de conhecerem um caminho
diferente (pausa). Estou dizendo ao meu mentor espiritual que muitas
vezes me sinto desapontada porque não consigo mostrar às pessoas
que o melhor caminho para se viver é a tolerância. Ele reafirma que
cada um segue o seu caminho, que preciso respeitar o livre-arbítrio de
cada um. Finaliza dizendo que sempre irá estar comigo, que vai me dar
forças para continuar realizando o meu trabalho. Pede para que eu
esteja em paz, para ficar com Deus. Ele me dá um beijo na testa...
Agora está indo embora".
![]() da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
Por que sofremos?
"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo
da mudança, o ser humano tende a mudar". Sigmund Freud
Friedrich Nietzche, filósofo alemão, dizia: "O que não mata deixa
mais forte". Sua tese foi confirmada por um estudo da Universidade
de Buffalo, nos EUA, publicado no Journal of Personality and Social
Psychology. O pesquisador Mark Seery e sua equipe acompanharam
2398 americanos entre 2001 e 2004 e chegaram à seguinte conclusão:
"As pessoas que passaram por acontecimentos adversos e
traumáticos tiveram menos sintomas de estresse e relataram
mais situações de bem-estar do que aquelas que passaram por
menos dificuldades".
Nesse estudo, foram avaliadas 37 categorias diferentes de trauma
psicológico ou físico, incluindo morte de um familiar, doença ou
acidente, desastres naturais, divórcio ou presenciar um ato de violência.
Ainda nesse estudo, o pesquisador americano concluiu também que existe
uma relação entre experiências ruins e resiliência (termo da física que
é a possibilidade de um material voltar a forma anterior depois de
sofrer pressão ou deformação). Para a psicologia, resiliência é a
capacidade de uma pessoa enfrentar situações adversas, dolorosas
e retirar algo de positivo dessas experiências. Em outras palavras,
é sairmos de uma situação de crise mais fortalecidos e amadurecidos.
Visto por esse ângulo, o sofrimento é um depurador da alma, do espírito,
próprio das vibrações de dor, medo e ira inerentes a esse planeta escola
em que todos nós encarnados vivemos. Mas por que sofremos?
Sofremos pela nossa imaturidade -enquanto espíritos em evolução-,
pois trazemos maus hábitos e as imperfeições, isto é, traços de
personalidade e tendências negativas oriundas de outras encarnações.
Portanto, sofremos porque resistimos, relutamos em mudar essas
tendências negativas. Sendo assim, o sofrimento é inevitável diante
das vicissitudes da vida. Se aprendemos algo desse sofrimento,
extraindo uma lição, evoluímos; porém, se não aprendemos
absolutamente nada, podemos dizer que o sofrimento foi em vão.
Na TRE (Terapia regressiva Evolutiva)
- A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado, nosso orientador,
responsável pelo nosso aprimoramento espiritual), abordagem
psicológica e espiritual breve, criada por mim, ao entrar em contato
com o seu mentor espiritual, é comum o paciente se conscientizar de
que precisava passar por determinadas experiências de vida para o seu
adiantamento espiritual, e que no astral concordou com o seu mentor
espiritual em passar por essas experiências quando reencarnasse
nessa vida terrena. No entanto, por conta do véu do esquecimento
(barreira da memória que se manifesta em forma de amnésia, e que
nos impede de acessarmos as nossas lembranças passadas) o
paciente não se recorda do acordo firmado. Por isso, diante das
experiências dolorosas da vida, ele tende a entrar no vitimismo
sentindo-se injustiçado, muitas vezes responsabilizando as pessoas,
as circunstâncias ou mesmo a Deus pela sua infelicidade.
Caso Clínico: Resistência em assumir o cargo de chefia Mulher
de 30 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório em crise.
Há um ano havia assumido a chefia em seu trabalho e o estresse do
cargo acabou levando-a a uma crise existencial profunda, a ponto de
querer sumir, fugir, pois a responsabilidade da nova função pesava
sobremaneira em suas costas. Para ela era um martírio bastante
penoso ter que ir trabalhar. Além do conflito no trabalho, outros motivos
a levaram a procurar essa terapia:
- 1) Sentia-se muito solitária, queria entender por que não conseguia se
vincular a um homem e constituir uma família;
- 2) Não criava raízes, pois seu trabalho a obrigava a mudar
constantemente de cidade;
- 3) Queria saber também qual era o seu verdadeiro propósito de vida...
Estava ou não cumprindo a sua missão?;
- 4) Qual era o ser verdadeiro caminho espiritual? Não se encontrava
em nenhuma religião (havia freqüentado o Catolicismo, o Kardecismo,
a Umbanda, etc.). Ao regredir, ela me relatou: "Vejo uma luz muito forte...
ela é muito bonita. É como olhar para o sol, porém, não machuca a vista
(a luz espiritual, diferentemente da luz física, não incomoda a vista).
Eu olho para essa luz admirada, maravilhada com sua beleza. Ela me
aquece por dentro, como se tivesse me energizando. (pausa).
É possível uma luz ter olhos? - Paciente me indaga.
- Sim, se ela for um ser espiritual - Prontamente lhe respondi
Estou me sentindo abraçada... A luz agora toma a forma de um
ser humano. Sinto um braço em volta de mim. Embora não o escute
(ela estava se comunicando com esse ser espiritual em pensamento,
intuitivamente), ele me diz que está muito feliz comigo
(paciente me fala chorando)".
- Peça para esse ser espiritual se identificar. "Diz que é o meu mentor
espiritual. Ele é um rapaz jovem, muito bonito. Sinto que ele também
está emocionado com a minha presença. Ele me passa, me transmite
sentimentos de coragem, alegria, como se tivesse orgulho de mim...
É uma sensação muito intensa (fala chorando muito). Ele é a minha
fortaleza... Está me dizendo para ser paciente, que têm coisas que
acontecem em minha vida que eu não entendo ainda, mas que tudo
tem uma razão de ser, que é para acreditar nisso e dar o meu melhor.
Estamos num gramado, num campo aberto, de mãos dadas,
caminhando, como se fóssemos velhos amigos. (pausa). Ele deu uma
risada, pois lhe disse que era muito novo para ser o meu mentor
espiritual. Passa a mão carinhosamente no meu rosto, vejo os seus
olhos e sinto que ele gosta muito de mim. Fala para não me sentir
sozinha, que isso não é verdade, pois ele está sempre comigo, embora
não o perceba. Diz que vou conseguir sentí-lo com o coração (intuindo),
e que nesses momentos vou poder sentir o abraço dele. Por isso, pede
para seguir o meu coração (pausa). Acho que está na hora dele ir embora...
Revela que o nome dele é Alecsander". Na sessão seguinte, a paciente
me disse: "Estou no mesmo gramado, naquele campo aberto, uso uma
túnica branca, coroa de margaridas na cabeça. O meu mentor espiritual
está me esperando. Sinto o meu coração disparar porque achava que
não iria encontrá-lo. Estamos novamente de mãos dadas, caminhando...
Chegamos numa árvore antiga, frondosa, suas raízes estão expostas.
A gente senta no pé dela. Sinto que essa árvore é o nosso ponto de
encontro. Ele passa a mão no meu rosto e diz: - Minha criança, vou
estar sempre do seu lado e você vai me ver com o coração. Mantenha-o
puro para que a gente possa se encontrar". - Pergunte-lhe onde vocês
vão se encontrar - Peço à paciente. "Ele me diz que é nesse mesmo
lugar, mas nos meus sonhos (é comum nessa terapia, o mentor
espiritual do paciente se comunicar com ele em sonho). Deito a
cabeça no colo dele. Ele pede para ficar calma, serenar o meu
coração e deixar a tristeza ir embora. Diz que estou passando por um
teste (a Terra é realmente um planeta de testes e expiações), por isso
eu o senti bastante do meu lado essa semana (seu mentor espiritual
estava testando a sua fé para que aprofundasse mais sua crença na
presença dos seres invisíveis). Diz ainda que um outro teste que estou
passando tem a ver com o meu trabalho. Ele fala que preciso mostrar
o meu valor no ambiente inóspito onde trabalho. Ele compara a minha
situação a uma flor que nasce no meio das rochas. É para trazer a
beleza, a harmonia, mostrando às pessoas que trabalham comigo a
importância de como se deve tratar o ser humano. O fardo que sinto é
por estar num ambiente de trabalho muito diferente do meu modo de ser.
São valores muito diferentes dos meus, e por isso me sinto sufocada.
Por isso também ele está do meu lado me dando forças para me manter
firme nesse ambiente de trabalho. (pausa)". - Pergunte qual é o seu
verdadeiro caminho espiritual. "Diz que há vários caminhos, várias
maneiras de se ver o plano invisível, mas que não vou encontrar esse
caminho escrito em nenhum lugar, em nenhuma religião porque, no
meu caso, isso não está pronto. Por isso, vou ter que criar o meu
próprio caminho, a minha própria crença espiritual. Pede para não ficar
abalada por ser uma pessoa diferente, que pensa diferentemente de
outras pessoas, pois afirma que essa é uma boa diferença. Fala que
isso mostra que eu avalio o que vai de encontro com o meu coração.
Não é o que a minha mente diz, mas,sim, o que o meu coração fala". -
Pergunte ao seu mentor espiritual qual o seu verdadeiro propósito de vida...
"Diz que é uma pergunta que faço várias vezes, que ele já escutou isso.
Afirma que vim para mostrar às pessoas um caminho diferente, que é
o que estou fazendo em meu trabalho, e que para isso não preciso de
nenhuma base científica, filosófica ou espiritual, pois estou fazendo
isso com o coração, com os meus sentimentos e atitudes, bem como
com o meu exemplo (paciente tem uma voz mansa e carinhosa).
Pede para que os meus sentimentos e atitudes estejam sempre em
sintonia para que não caia na hipocrisia. Preciso tomar cuidado também
com a vaidade porque várias pessoas virão me elogiar, agradecer e
tentar me desviar de meu caminho, através das bajulações e falsos
elogios. Então, esclarece que a vaidade é algo com o qual tenho que
me preocupar porque ela é sutil, nos envolve de maneira sedutora".
- Falando em envolvimento, pergunte-lhe se você vai se envolver com
um homem e constituir uma família? "Ele pede para ter paciência, pois
afirma que eu escolhi no astral passar por testes e provas, sozinha na
encarnação atual porque estar com outra pessoa me deixaria
acomodada. Ele me recorda que isso já aconteceu tempos atrás com
o último namorado que tive. Por isso, o relacionamento afetivo foi tirado
de minha vida, para que pudesse cumprir melhor a minha missão,
conforme foi acordado no astral. O fato de estar sozinha me possibilita
que o amor que sinto possa ser distribuído para várias pessoas. Pede
para que cumpra o que está escrito, e que confie na Providência.
Reitera que não vai me desamparar. Diz que a minha missão é ser
um ponto de diferença, um caminho alternativo para amenizar o
sofrimento das pessoas e lhes dar dignidade. Faz questão de me dizer
que isso não é pequeno, pois sou uma semeadora, ou seja, planto
sementes como Jesus fazia. Preciso mostrar às pessoas um jeito
mais humano de conviverem, de tratarem os erros e de perdoar.
Eu mostro e dou o exemplo, mas a decisão de mudar é de cada um,
conforme o seu livre-arbítrio. Ele me esclarece que essa minha missão
explica por que mudo tanto de uma cidade para outra, pois o semeador
precisa semear em todos os cantos e depois disso, seguir para outro
lugar e dar oportunidade a outras pessoas de conhecerem um caminho
diferente (pausa). Estou dizendo ao meu mentor espiritual que muitas
vezes me sinto desapontada porque não consigo mostrar às pessoas
que o melhor caminho para se viver é a tolerância. Ele reafirma que
cada um segue o seu caminho, que preciso respeitar o livre-arbítrio de
cada um. Finaliza dizendo que sempre irá estar comigo, que vai me dar
forças para continuar realizando o meu trabalho. Pede para que eu
esteja em paz, para ficar com Deus. Ele me dá um beijo na testa...
Agora está indo embora".
![]() da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
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