Relacionamentos Superficiais nos dias de hoje
- Roberto Dantas
www.stum.com.br/tc24843
por Roberto Dantas -
www.robertodantas.web.pt
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É visível nos dias de hoje a superficialidade
nos vínculos afetivos. Não se cria laços
profundos e acaba-se por não viver
experiências afetivas de qualidade, seja com
filhos, pais, cônjuge, namorados, amigos.
A superficialidade aparece no "ficar" dos
adolescentes, pode estar também nos altos
índices de divórcio, separações e , talvez,
no aumento das relações não oficializadas
que existem hoje em dia, como o
"morar junto"
ou nas várias outras formas de união.
Existe sim uma abertura social, que por um
lado é positiva, que favorece a todos nós,
oferecendo novas possibilidades nas várias
configurações parentais e familiares, nos
vínculos afetivos, enfim... Temos portanto
maior liberdade para escolher como queremos
nos relacionar. Por outro lado, será que não
estamos perdendo algo de bom nesta
mudança? Indo mais a fundo, cada um de nós
tem motivações, não conscientes, em cada
escolha que fazemos a todo momento.
E nem sempre escolhemos o que seria o
melhor pra nós. E mais sério ainda, muitas
vezes percebemos que nunca somos felizes
achando que seria por simples falta de sorte
ou carma. No universo profundo de nosso
psiquismo, sentimos que queremos um
relacionamento profundo e salutar, e mais do
que isso, que precisamos disso, é uma
necessidade. Entretanto nunca conseguimos
um relacionamento como idealizamos, e nos
frustramos com isso, perdendo a esperança.
"- Ah! Eu não dou sorte no amor,
não adianta...
" No cerne desta questão, pode estar uma
atitude auto-sabotadora não consciente
que faz com que não criemos vínculos
fortes com as pessoas, e acabamos por
jogar a culpa nos outros.
Uma forma de narcisismo mesmo, o qual não
aceitamos. "Não confio nas pessoas,
ninguém é confiável. "Atrás desta atitude,
pode existir um medo de "revivenciar"
algo de ruim, vivido em algum lugar do nosso
passado e, assim, não nos vinculamos para
afastar a possibilidade de sentirmos a angústia
novamente. Mas por outro lado, pode ser
apenas uma forma de nos desviar de
possibilidades de vínculos mais fortes.
É como se algo de muito ruim que foi
vivenciado anteriormente, ficasse gravado na
nossa memória, escondido, e retornaria em
situações parecidas, nos fazendo sentir a
ansiedade e o medo de reviver aquilo.
Assim, sem saber (racionalmente) estamos
muitas vezes nos afastando do que queremos
realmente, ou seja, um vínculo bom, forte e
de qualidade. Como exemplo, podemos pensar
numa pessoa que tenha tido alguma
experiência de traição e que agora, como
defesa, não se aprofunda no vínculo
emocional e afetivo em outro relacionamento,
pois está sempre esperando que a traição
aconteça novamente. É a ansiedade
(defesa da natureza) que sentimos por nos
aproximarmos de algum perigo. Ou ainda, a
"crença" introjetada na infância de que
"casamento não dá certo", por
experiências dolorosas vivenciadas ou
mesmo testemunhadas do fracasso no
relacionamento dos pais.
Frases como:
"Casamento é utopia", "Nenhum homem
(ou mulher) presta!" ou "casamento é
instituição falida", delatam que existem
regras, leis, que regem algo de simbólico em
nosso subconsciente e consequentemente
influenciam nosso modo de pensar e de agir.
São as crenças arraigadas em nosso mundo
mental, que nos rege em nosso pensar.
Na prática, reclamamos de não ser possível
hoje em dia, criar-se um vínculo amoroso bom,
amizades fortes que poderiam ter efeitos muito
saudáveis pra nós, mas caímos sempre no
mesmo lugar (em que nos colocamos), o de
que ninguém é confiável, e por isso nos
protegemos atrás do "escudo" da timidez, da
ansiedade, da indiferença, da desconfiança e
tantas outras. Veja que desta forma, nos
colocamos distantes do que queremos.
Todos nós precisamos vivenciar vínculos
afetivos de qualidade, vínculos fortes,
profundos, e não só precisamos sentir que
somos aceitos, mas precisamos também sentir
afeto espontâneo pelas outras pessoas que
nos cercam. Criar vínculos de qualidade e
usufruir de uma vida melhor, estes são os
resultados buscados (e conseguidos) no
desbloqueio destes padrões psíquicos.
Libertar-se assim destas crenças, que geram
em nossa vida um tipo de auto-sabotagem.
Entender o que se passa conosco,
autoconhecer-se, e localizar onde se situa
esse medo, qual o sentido destes bloqueios,
(pois cada ser humano é único) é um
trabalho árduo e trabalhoso, mas sempre
compensador pois traz uma condição melhor
na vida afetiva, e muito mais qualidade.
Não importa a idade, classe social, o momento
de vida que esteja atravessando, sempre é
possível e necessário iniciar o processo de
mudança.
Roberto Dantas
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nos vínculos afetivos. Não se cria laços
profundos e acaba-se por não viver
experiências afetivas de qualidade, seja com
filhos, pais, cônjuge, namorados, amigos.
A superficialidade aparece no "ficar" dos
adolescentes, pode estar também nos altos
índices de divórcio, separações e , talvez,
no aumento das relações não oficializadas
que existem hoje em dia, como o
"morar junto"
ou nas várias outras formas de união.
Existe sim uma abertura social, que por um
lado é positiva, que favorece a todos nós,
oferecendo novas possibilidades nas várias
configurações parentais e familiares, nos
vínculos afetivos, enfim... Temos portanto
maior liberdade para escolher como queremos
nos relacionar. Por outro lado, será que não
estamos perdendo algo de bom nesta
mudança? Indo mais a fundo, cada um de nós
tem motivações, não conscientes, em cada
escolha que fazemos a todo momento.
E nem sempre escolhemos o que seria o
melhor pra nós. E mais sério ainda, muitas
vezes percebemos que nunca somos felizes
achando que seria por simples falta de sorte
ou carma. No universo profundo de nosso
psiquismo, sentimos que queremos um
relacionamento profundo e salutar, e mais do
que isso, que precisamos disso, é uma
necessidade. Entretanto nunca conseguimos
um relacionamento como idealizamos, e nos
frustramos com isso, perdendo a esperança.
"- Ah! Eu não dou sorte no amor,
não adianta...
" No cerne desta questão, pode estar uma
atitude auto-sabotadora não consciente
que faz com que não criemos vínculos
fortes com as pessoas, e acabamos por
jogar a culpa nos outros.
Uma forma de narcisismo mesmo, o qual não
aceitamos. "Não confio nas pessoas,
ninguém é confiável. "Atrás desta atitude,
pode existir um medo de "revivenciar"
algo de ruim, vivido em algum lugar do nosso
passado e, assim, não nos vinculamos para
afastar a possibilidade de sentirmos a angústia
novamente. Mas por outro lado, pode ser
apenas uma forma de nos desviar de
possibilidades de vínculos mais fortes.
É como se algo de muito ruim que foi
vivenciado anteriormente, ficasse gravado na
nossa memória, escondido, e retornaria em
situações parecidas, nos fazendo sentir a
ansiedade e o medo de reviver aquilo.
Assim, sem saber (racionalmente) estamos
muitas vezes nos afastando do que queremos
realmente, ou seja, um vínculo bom, forte e
de qualidade. Como exemplo, podemos pensar
numa pessoa que tenha tido alguma
experiência de traição e que agora, como
defesa, não se aprofunda no vínculo
emocional e afetivo em outro relacionamento,
pois está sempre esperando que a traição
aconteça novamente. É a ansiedade
(defesa da natureza) que sentimos por nos
aproximarmos de algum perigo. Ou ainda, a
"crença" introjetada na infância de que
"casamento não dá certo", por
experiências dolorosas vivenciadas ou
mesmo testemunhadas do fracasso no
relacionamento dos pais.
Frases como:
"Casamento é utopia", "Nenhum homem
(ou mulher) presta!" ou "casamento é
instituição falida", delatam que existem
regras, leis, que regem algo de simbólico em
nosso subconsciente e consequentemente
influenciam nosso modo de pensar e de agir.
São as crenças arraigadas em nosso mundo
mental, que nos rege em nosso pensar.
Na prática, reclamamos de não ser possível
hoje em dia, criar-se um vínculo amoroso bom,
amizades fortes que poderiam ter efeitos muito
saudáveis pra nós, mas caímos sempre no
mesmo lugar (em que nos colocamos), o de
que ninguém é confiável, e por isso nos
protegemos atrás do "escudo" da timidez, da
ansiedade, da indiferença, da desconfiança e
tantas outras. Veja que desta forma, nos
colocamos distantes do que queremos.
Todos nós precisamos vivenciar vínculos
afetivos de qualidade, vínculos fortes,
profundos, e não só precisamos sentir que
somos aceitos, mas precisamos também sentir
afeto espontâneo pelas outras pessoas que
nos cercam. Criar vínculos de qualidade e
usufruir de uma vida melhor, estes são os
resultados buscados (e conseguidos) no
desbloqueio destes padrões psíquicos.
Libertar-se assim destas crenças, que geram
em nossa vida um tipo de auto-sabotagem.
Entender o que se passa conosco,
autoconhecer-se, e localizar onde se situa
esse medo, qual o sentido destes bloqueios,
(pois cada ser humano é único) é um
trabalho árduo e trabalhoso, mas sempre
compensador pois traz uma condição melhor
na vida afetiva, e muito mais qualidade.
Não importa a idade, classe social, o momento
de vida que esteja atravessando, sempre é
possível e necessário iniciar o processo de
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profundos e acaba-se por não viver
experiências afetivas de qualidade, seja com
filhos, pais, cônjuge, namorados, amigos.
A superficialidade aparece no "ficar" dos
adolescentes, pode estar também nos altos
índices de divórcio, separações e , talvez,
no aumento das relações não oficializadas
que existem hoje em dia, como o
"morar junto"
ou nas várias outras formas de união.
Existe sim uma abertura social, que por um
lado é positiva, que favorece a todos nós,
oferecendo novas possibilidades nas várias
configurações parentais e familiares, nos
vínculos afetivos, enfim... Temos portanto
maior liberdade para escolher como queremos
nos relacionar. Por outro lado, será que não
estamos perdendo algo de bom nesta
mudança? Indo mais a fundo, cada um de nós
tem motivações, não conscientes, em cada
escolha que fazemos a todo momento.
E nem sempre escolhemos o que seria o
melhor pra nós. E mais sério ainda, muitas
vezes percebemos que nunca somos felizes
achando que seria por simples falta de sorte
ou carma. No universo profundo de nosso
psiquismo, sentimos que queremos um
relacionamento profundo e salutar, e mais do
que isso, que precisamos disso, é uma
necessidade. Entretanto nunca conseguimos
um relacionamento como idealizamos, e nos
frustramos com isso, perdendo a esperança.
"- Ah! Eu não dou sorte no amor,
não adianta...
" No cerne desta questão, pode estar uma
atitude auto-sabotadora não consciente
que faz com que não criemos vínculos
fortes com as pessoas, e acabamos por
jogar a culpa nos outros.
Uma forma de narcisismo mesmo, o qual não
aceitamos. "Não confio nas pessoas,
ninguém é confiável. "Atrás desta atitude,
pode existir um medo de "revivenciar"
algo de ruim, vivido em algum lugar do nosso
passado e, assim, não nos vinculamos para
afastar a possibilidade de sentirmos a angústia
novamente. Mas por outro lado, pode ser
apenas uma forma de nos desviar de
possibilidades de vínculos mais fortes.
É como se algo de muito ruim que foi
vivenciado anteriormente, ficasse gravado na
nossa memória, escondido, e retornaria em
situações parecidas, nos fazendo sentir a
ansiedade e o medo de reviver aquilo.
Assim, sem saber (racionalmente) estamos
muitas vezes nos afastando do que queremos
realmente, ou seja, um vínculo bom, forte e
de qualidade. Como exemplo, podemos pensar
numa pessoa que tenha tido alguma
experiência de traição e que agora, como
defesa, não se aprofunda no vínculo
emocional e afetivo em outro relacionamento,
pois está sempre esperando que a traição
aconteça novamente. É a ansiedade
(defesa da natureza) que sentimos por nos
aproximarmos de algum perigo. Ou ainda, a
"crença" introjetada na infância de que
"casamento não dá certo", por
experiências dolorosas vivenciadas ou
mesmo testemunhadas do fracasso no
relacionamento dos pais.
Frases como:
"Casamento é utopia", "Nenhum homem
(ou mulher) presta!" ou "casamento é
instituição falida", delatam que existem
regras, leis, que regem algo de simbólico em
nosso subconsciente e consequentemente
influenciam nosso modo de pensar e de agir.
São as crenças arraigadas em nosso mundo
mental, que nos rege em nosso pensar.
Na prática, reclamamos de não ser possível
hoje em dia, criar-se um vínculo amoroso bom,
amizades fortes que poderiam ter efeitos muito
saudáveis pra nós, mas caímos sempre no
mesmo lugar (em que nos colocamos), o de
que ninguém é confiável, e por isso nos
protegemos atrás do "escudo" da timidez, da
ansiedade, da indiferença, da desconfiança e
tantas outras. Veja que desta forma, nos
colocamos distantes do que queremos.
Todos nós precisamos vivenciar vínculos
afetivos de qualidade, vínculos fortes,
profundos, e não só precisamos sentir que
somos aceitos, mas precisamos também sentir
afeto espontâneo pelas outras pessoas que
nos cercam. Criar vínculos de qualidade e
usufruir de uma vida melhor, estes são os
resultados buscados (e conseguidos) no
desbloqueio destes padrões psíquicos.
Libertar-se assim destas crenças, que geram
em nossa vida um tipo de auto-sabotagem.
Entender o que se passa conosco,
autoconhecer-se, e localizar onde se situa
esse medo, qual o sentido destes bloqueios,
(pois cada ser humano é único) é um
trabalho árduo e trabalhoso, mas sempre
compensador pois traz uma condição melhor
na vida afetiva, e muito mais qualidade.
Não importa a idade, classe social, o momento
de vida que esteja atravessando, sempre é
possível e necessário iniciar o processo de
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